Guerreiros Econômicos
As guerras de caça e
de predação psicológica no Modelo da Caverna dos homens caçadores e das
mulheres coletoras durante os dez milhões de anos hominídeos e os 100, 50 ou 35
mil anos sapiens devem ter sido bem avançadas, bem especializadas, pois afinal
de contas eles não faziam outra coisa; quando fazemos uma coisa durante muito
tempo ela chega ao extremo de capacitação naquela linha de conhecimento.
Isso criou uma Curva
do Sino ou das Distribuições Estatísticas ou de Gauss das potências e
possibilidades dos guerreiros, distribuindo-os desde os menos até os mais
competentes, servindo para esta ou aquela atitude lógica, que agora se
refletiria na conquista de mercados ou de empresas durante as aquisições hostis
ou mortais. Alguns serão melhores para isto e aquilo: para cheirar, para
rodear, para atacar de frente, para escamotear, para olhar, para atirar as
lanças e assim por diante. Os psicólogos deveriam ser capazes de identificar os
tipos básicos da chamada FLECHA DE CAÇA, a organização tática e estratégica da
caçada. Para tal deveriam olhar os movimentos das guerras humanas, tal como
estão registradas em filmes, em fotos e mais para trás em pinturas e desenhos
ou em descrições.
A PSICOLOGIA DA GUERRA
·
Figuras
ou psicanálises da guerra;
·
Objetivos
ou psico-sínteses da guerra;
·
Produções
ou economias da guerra;
·
Organizações
ou sociologias da guerra;
·
Espaçotempos
ou geo-histórias ou geo-algébricas (ou matemáticas) da guerra.
A GUERRA ECONÔMICA
·
Guerra
agropecuária/extrativista;
·
Guerra
industrial;
·
Guerra
comercial;
·
Guerra
de serviços;
·
Guerra
bancária.
A
GUERRA COMERCIAL
·
Material
ou real ou prática;
·
Energética
ou ideal ou teórica.
Estar no mercado é se propor predação
psicológica, invariavelmente; não que racionalmente não vejamos que seria
melhor proceder de certo modo – é que irracional ou emocionalmente lá para trás
a Natureza plantou em nós um modo de ser, de ter e de estar que inflexivelmente
refletirá em nossas atuais atitudes. É impossível evitar isso agora. Então, há
que organizar e aprimorar. De qualquer modo a sobrevivência da empresa mais
apta exige que as empresas feridas e ineficientes sejam mortas e consumidas
pelas empresas predadoras (claro que a coletividade humana comporta razão, pelo
quê devemos nos organizar para salvar os que se retiram do mercado, levando-os
a outras produções-organizações ou socioeconomias).
Deveriam até criar um livro: MANUAL DA
GUERRA SÓCIOECONÔMICA, que orientasse as disputas e os perdedores às formas de
socorro e amparo, onde se reerguerão para serem predadores mais eficientes no
futuro.
Vitória, quinta-feira, 22 de janeiro
de 2004.
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