Eva, a Grande Mãe
Primeiro Eva não era
uma sapiens (veja a coletânea Adão Sai
de Casa), tendo vindo com Adão do planeta Paraíso na estrela Canopus (mais
de 300 anos-luz da Terra) em 3,75 mil antes de Cristo; sequer era natural, não
provindo ao acaso da evolução da Natureza e sim das necessidades artificiais de
Deus, tendo sido criada a partir de Adão, o primeiro clone não-divino naquela
área. Adão é filho direto de Deus, ao passo que Eva pode ser vista como
derivada de Adão.
Depois, não era como
uma mulher qualquer, porque os extrabíblicos dizem que ela “conhecia tudo”,
sabia de tudo, mais que Adão.
A seguir, deu origem
a todos os adâmicos, que evidentemente tinham enorme veneração por ela, como se
têm por quase toda mãe. Assim, ela foi a origem de tudo de humano que veio
depois, criados que fomos da fusão de genes atlantes e sapiens, mestiços que
somos. Tudo principiou nela e ela viveu tanto quanto Adão, 930 anos, de 3,75 a
2,82 mil antes de Cristo, muito tempo para conversar com os netos. Absolutamente,
não deve ser vista como mulher comum, submissa que eram as dos tempos antigos.
Ela não, de modo algum, categoricamente não, tanto assim que Hera aparece
várias vezes nas lendas gregas admoestando Adão e perseguindo e criticando as
aventuras (foram 115 mulheres, segundo os mitólogos) extraconjugais dele
(ficaram separados 130 anos).
Se Adão estava lá
construindo suas coisas, o que Eva deve ter feito nesse ínterim? Decerto
combinavam quase tudo e ele a consultava em quase todas as oportunidades,
especialmente no planejamento da guerra futura contra o Serpente. E ela falava
com as mulheres atlantes, com as humanas, com as sapiens e até com as fêmeas
dos animais, pois se diz que os humanos de antigamente falavam com os animais.
Devia ter “altos papos” com os bichos, usando seus olhos e ouvidos para ouvir e
ver longe todas as coisas, sem falar no uso de instrumentos celestiais.
Enfim, não ficava
parada, de jeito algum, estava sempre atarefada, salvo nos momentos de
festivais e comemorações em que todos paravam para agradecer ao Pai (dela e de
Adão) que os repudiara em virtude do pecado, da intrusão no Plano da Criação.
E, claro, ficava triste, chorava também, sofria, toda essa grande carga das
mulheres. Enfim, nos filmes a condição feminina de Eva não deve sobrepujar sua
sabedoria, mas deve ser obviamente mostrada.
Vitória,
quinta-feira, 11 de março de 2004.
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