As Provas de Adão
Quando Montezuma II
(Moctezuma, 1466 a 1520), nono imperador dos astecas, soube que os espanhóis
estavam chegando com Hernán Cortés (1485 a 1547) em 1519 (aos 34 anos dele e 53
de Montezuma entre datas), pensou que eram os deuses retornando, em especial
Quetzalcoatl (= CRISTO, se L for vazio; se for cheio e separarmos Quetzal, a
ave, de coatl, teremos CRISTO CRIADOR), um dos quatro criadores do mundo.
Como vimos na
coletânea Adão Sai de Casa, Adão
instituiu uma linha discipular que deveria manter através dos padres e das
igrejas o poder enfeixado até o seu presumido regresso muitos milhares de anos
depois, “envolto em glória”, como dizem as religiões; todos os sacerdotes, por
mais divergentes que pareçam, na realidade fazem parte de um tronco comum que
não hesita em matar quem quer que seja, mesmo os reis e principalmente eles,
com uma crueldade digna de nota. Ora, havia padres junto de Montezuma e eles
devem ter lhe dito (erradamente) que era Adão voltando, o adâmico, o Atlante =
CRISTO. Prontamente Montezuma quis entregar o trono, que não era dele, de que
ele era apenas o vizir, o primeiro ministro, o temporário guardião nomeado.
Aconteceu, claro, que Cortés não era Cristo e foi o que se viu.
Isso põe a questão das
provas que Adão deve oferecer, quando ressurgir, de que é ele mesmo e não
outro, pois ninguém ficaria acumulando poder durante seis mil anos para
entregar ao primeiro pleiteante (como dizia o Fred Mercury, do Queen = ADÃO, o
Grande Pretendente = CRISTO PRETENDENTE, os postulantes do Trono do Elefante =
TRONO DE CRISTO = TRONO DO ATLANTE). Devem ser provas extraordinárias, coisas
completamente incomuns, capazes de vencer até as relutâncias dos incrédulos do
século XXI, presumivelmente ateus ou pelo menos céticos.
Provavelmente é algo
assustador, mesmo agora, ou não dobraria todos os joelhos – alguns
permaneceriam resistentes. Os próprios padres que guardaram a mensagem devem
ser premiados por esse poder ou energia avassaladora.
Que provas seriam
essas?
Quais as condições
de apresentação?
Os padres devem ter
uma lista separadora, uma espécie de quadro de quesitos, uma lista de
presumidas perguntas validadoras, que validem, que teste e confirmem.
Vitória, sábado, 31
de janeiro de 2004.
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