domingo, 7 de maio de 2017


As Provas de Adão

 

                            Quando Montezuma II (Moctezuma, 1466 a 1520), nono imperador dos astecas, soube que os espanhóis estavam chegando com Hernán Cortés (1485 a 1547) em 1519 (aos 34 anos dele e 53 de Montezuma entre datas), pensou que eram os deuses retornando, em especial Quetzalcoatl (= CRISTO, se L for vazio; se for cheio e separarmos Quetzal, a ave, de coatl, teremos CRISTO CRIADOR), um dos quatro criadores do mundo.

                            Como vimos na coletânea Adão Sai de Casa, Adão instituiu uma linha discipular que deveria manter através dos padres e das igrejas o poder enfeixado até o seu presumido regresso muitos milhares de anos depois, “envolto em glória”, como dizem as religiões; todos os sacerdotes, por mais divergentes que pareçam, na realidade fazem parte de um tronco comum que não hesita em matar quem quer que seja, mesmo os reis e principalmente eles, com uma crueldade digna de nota. Ora, havia padres junto de Montezuma e eles devem ter lhe dito (erradamente) que era Adão voltando, o adâmico, o Atlante = CRISTO. Prontamente Montezuma quis entregar o trono, que não era dele, de que ele era apenas o vizir, o primeiro ministro, o temporário guardião nomeado. Aconteceu, claro, que Cortés não era Cristo e foi o que se viu.

                            Isso põe a questão das provas que Adão deve oferecer, quando ressurgir, de que é ele mesmo e não outro, pois ninguém ficaria acumulando poder durante seis mil anos para entregar ao primeiro pleiteante (como dizia o Fred Mercury, do Queen = ADÃO, o Grande Pretendente = CRISTO PRETENDENTE, os postulantes do Trono do Elefante = TRONO DE CRISTO = TRONO DO ATLANTE). Devem ser provas extraordinárias, coisas completamente incomuns, capazes de vencer até as relutâncias dos incrédulos do século XXI, presumivelmente ateus ou pelo menos céticos.

                            Provavelmente é algo assustador, mesmo agora, ou não dobraria todos os joelhos – alguns permaneceriam resistentes. Os próprios padres que guardaram a mensagem devem ser premiados por esse poder ou energia avassaladora.

                            Que provas seriam essas?

                            Quais as condições de apresentação?

                            Os padres devem ter uma lista separadora, uma espécie de quadro de quesitos, uma lista de presumidas perguntas validadoras, que validem, que teste e confirmem.

                            Vitória, sábado, 31 de janeiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário