As Comunicações da
Casa Celeste
Eram de dois tipos,
as adâmicas ou celestes, que dependiam dos instrumentos que ele trouxe de
Paraíso, o planeta da estrela Canopus (mais de 300 anos-luz do Sol) de onde
veio com Eva, que cessaram de operar com a morte dele aos 930 anos (chegando em
3,75 mil a.C., terminaram em 2,82 mil antes de Jesus), e as terrestres, que
foram organizadas para o círculo mais exterior dos descendentes, de netos e
bisnetos para diante. Veja a coletânea Adão
Sai de Casa.
O círculo interior,
filhos e alguns netos privilegiados, usavam os instrumentos divinos que foram
feitos por Deus e que Adão trouxe consigo. E nas coisas corriqueiras, tratos
com terrestres, todos usavam as comunicações locais, menos Adão e Eva, que
quase não tinham ligação com ninguém. Os meios de comunicação terrestres eram a
cavalo, a pé, de barco, todos esses que os primeiros povos civilizados a partir
deles usaram por largos milênios, até a modernidade e a invenção do telégrafo.
Os comunicadores
celestiais ou augustos ou atlantes eram mais avançados que os nossos e baseados
na Grande Nave que estava estacionada (e ainda está) fora da Terra. Ela agia
tal como esses nossos satélites agem, retransmitindo para os aparelhinhos. Ora,
se isso acontecia deixou marca na geo-história, retratada nas lendas e mitos
sob a forma de estranheza, porque comunicação incompreensível. É esse fosso de
incompreensibilidade entre aquele que vê e o que é visto, no caso entre os
terrestres e os celestes, que leva à lenda, ao CHOQUE DE LEITURA, digamos assim
– um imenso fosso tecnocientífico que transforma tudo em vapor lendário.
Imagino que houvesse
uma antena na cabeça, uma espécie de coroa (depois imitada pelos reis e suas
rainhas), com um fone de ouvido, cujo sentido os nativos primitivos ignoravam
totalmente. Raramente os adâmicos usavam os comunicadores fora da Casa Celeste,
mas o faziam, tanto que apareceram nas lendas, que são transmitidas pelos olhos
dos incrédulos e porisso mesmo são importantes, porque descrevem aparelhos,
instrumentos, máquinas, programas inexplicáveis.
Devemos vascular as
lendas para extrair delas todo tipo de aparelho insólito, toda descrição do
inusitado, do impossivelmente destoante. Aí encontraremos aquelas coisas
augustas.
Vitória,
quarta-feira, 10 de março de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário