sexta-feira, 5 de maio de 2017


A Perda Masculina dos Pêlos

 

                            Vimos em A Perda dos Pêlos (Livro 50) que as mulheres foram perdendo os pêlos nos dez milhões de anos hominídeos, transformando-se de macaco, primata, via hominídeos, em sapiens, e que foram elas que inventaram as roupas, pois os homens (machos e pseudofêmeas) caçadores não tinham tempo de fazê-lo. As fêmeas e pseudomachos é que trataram de colocar sobre o corpo a NOVA PELE.

                            Pois os homens estavam caçando e o mundo era, como ainda é em termos de espécies desenhadas, DOS INSETOS, havendo então muito mais deles que agora, tanto em quantidade quanto em qualidade (a humanidade deve ter extinguido um número incalculável de espécies). Ora, insetos estão sempre tentando se enfiar em buracos e o ser humano tem muitos no corpo.

                            OS BURACOS OU TOCAS HUMANAS

·        Boca

·        Ouvidos (2)

·        Narinas (2)

·        Olhos (2)

·        Ânus

·        Uretra (e, nas mulheres, vagina)

Sem falar que há regiões de grande perigo, como o coração (nas axilas deve haver um local – não conheço anatomia – de fácil penetração e que leva diretamente ao coração), de modo que os homens estão indefesos, ao saírem para a caça, enquanto as mulheres, no espaço consideravelmente menor da caverna, tinham menos chances de serem atingidas, além do que devia haver fogo permanentemente aceso, com fumaça aromática constantemente circulando para afastá-los.

Mas os homens caçando não tinham nada disso, de modo que fazia todo sentido manter os pêlos (haverá mulheres relativamente muito peludas, porque derivadas das pseudofêmeas caçadoras; e pseudomachos desprovidos de pêlos). Entrementes, é claro, as mulheres estavam o tempo todos passando os genes não-peludos (é claro que não existe isso, simplesmente os pêlos pararam de ser produzidos) aos homens, que deviam constantemente também reinventá-los. Uma disputa genética que terá deixado traços identificáveis, uma proposta de trabalho.

Vitória, domingo, 25 de janeiro de 2004.

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