Temperos de Dez
Milhões de Anos
Evidentemente nada
dura tanto, nem as pirâmides, mas aqui estamos falando de outras coisas, a
começar dos presumidos dez milhões de anos dos hominídeos nas cavernas ou em
volta delas. E temperos = TRANSAS = TREPAR = DOMINAR = VAGINAS = AGONIAS, etc.,
na Rede Cognata, veja Livro 2, artigo Rede
e Grade Signalíticas.
Então olhe o cenário
de multidões de homens e mulheres convivendo no Modelo das Cavernas das
mulheres coletoras e dos homens caçadores. Como já vimos, machos e pseudofêmeas
ficavam fora muito tempo caçando, mas quando voltavam era aquela festa! Que
durava uma semana, talvez mais, até que estivessem consumidas as proteínas e os
homens tivessem de sair de novo.
Então, os hominídeos
tiveram dez milhões de anos para REINVENTAR O SEXO de onde o levaram os
primatas, da incipiência ou mínimo de cio dos deles até a enorme competência
permanente dos sapiens, que nos mais recentes 100, 50 ou 35 mil (os cientistas
não conseguem se decidir) anos conduziram o Sexo geral a potências
incompreensíveis para primatas e hominídeos. Porém, antes que chegasse esse
tempo, estiveram agindo os hominídeos, saindo do cio dos animais e do quase cio
dos primatas a essa TEMPESTADE CEREBRAL que é o sexo hoje - tanto a ponto de
quase nos afogar.
Como se passou isso?
Você não sente
curiosidade não-intrusiva de olhar para dentro da Caverna geral e ver o que
esses nossos avôs e nossas avós estiveram fazendo? Porque, é evidente, o que
eles fizeram - batendo na mesma tecla por DEZ MILHÕES DE ANOS - embasa tudo que
fazemos hoje; somos só a tinta sobre o reboco hominídeo e os tijolos primatas.
Embora muito mais bonita, variada e atrativa que a construção crua ainda é uma
tintura sobreposta minimamente ao que está na base, no interior, construção
relativa 1/200 ou 1/400 com a dos hominídeos e 1/2000 ou 1/4000 com os
primatas. O modo de se alimentar, de caçar, de transar, de dançar, tudo vem de
lá e nos pressiona no inconsciente em tudo que de nós se lança ao presente e ao
futuro.
Vitória, segunda-feira,
12 de janeiro de 2004.
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