Os
Quatro Motivos para o Desenvolvimento
O modelo diz que existem quatro elementos verdadeiros,
dois pseudo-elementos montadores e um centro de onde sai tudo. No caso do
desenvolvimento (progresso e ordem) creio serem estes os motivos verdadeiros.
VERDADEIRO
DESENVOLVIMENTO
(embasado, com sustentação – isso não existe no Oriente, eles aumentam o número
de indivíduos e as pessoas todas, multiplicação quantitativa, os de cima tomam
dos oprimidos de baixo)
MOTIVO.
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INVESTIGAÇÃO.
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A invenção (teórica) da democracia pelos
gregos.
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1
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Desenvolvimento (prático) da democracia
pelos nórdicos, significando a possibilidade de as pessoas se manifestarem em
assembleia, inclusive as mulheres, que por vezes participavam das guerras de defesa.
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2
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Oferta de morte pela Natureza (onde
apareceram dificuldades extremas, as sociedades foram propulsionadas para
diante, e onde elas foram beneficiadas por facilidades, ficaram paralisadas).
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3
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Decisões de enfrentar os problemas (por
exemplo, através de patentes).
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4
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Pelo terceiro motivo, sempre e em toda parte
os que foram prejudicados por frio/gelo (nórdicos, maias e incas dos altiplanos
do México e do Peru), por pântanos (Egito e Suméria, fozes dos rios chineses), por
desertos (Israel, Arábia Saudita, todo o norte saariano) e outros problemas.
Nos casos em que benefícios foram ofertados (África e Brasil, neste caso
existindo três colheitas, com rios muito piscosos), as coletividades não se
desenvolveram, pelo contrário, sequer começaram. No Brasil, especialmente,
durante séculos as coisas não avançaram tanto quanto deveriam, não construímos
civilização-cultura de respeito, sempre ficamos emperrados - como disse meu
filho, o Brasil foi sempre carroça atolada na lama (da corrupção e outras, por
exemplo, pagamento de royalties, dependência de commodities).
Não se trata de nenhuns “tristes trópicos” de
Claude Lévi-Strauss, nem de “ética protestante e o espírito do capitalismo”, de
Max Weber, nem qualquer outra interpretação odiosa e desvirtuante da simples
verdade dos fatos físico-químicos, biológicos-p.2, psicológicos-p.3 – é simplesmente
aplicação da dialógica pura e simples: quando é ofertado o favor, é disparado
mecanismo contrário, e quando a Natureza castiga, as pessoambientes se defendem
e lutam pela sobrevivência e se unem em amor; quando ela ajuda, as P/A se
acomodam na rede e encostam no INSS, meramente por oportunismo humano.
Em quarto lugar vem a inventividade, o
pensamento, o treinamento mental para se opor ao penoso: pensar e patentear, o
que explica todo Norte enregelante, onde as pessoas foram obrigadas a favorecer
a união e o respeito ao próximo. Quando e onde isso dos nórdicos-gregos
encontrou a legítima preocupação-semita/judaica e o Testamento, eles deram
saltos. No Oriente os dois primeiros pontos chegaram tardiamente; como disse alguém,
não houve por lá a interposição da nobreza entre o rei-imperador, monarca
absoluto, e a plebe ou povo desprezado, e permaneceu sendo relação direta de
sujeição até as datas sucessivas que coloquei para Índia, Japão, Coreia do Sul,
Taiwan, Cingapura, Hong Kong, Macau, Austrália, Vietnam e sudeste asiático, em
toda parte mesmo. Onde recusaram a Cristandade, como entre os muçulmanos, a
região toda permaneceu subdesenvolvida, querendo tomar o que é dos outros.
Não é razoável olhar as sociedades
desenvolvidas e procurar na Natureza os motivos, como fizeram Lévi-Strauss,
Weber e outros. Pelo contrário, deve-se olhar tecnocientificamente a Natureza
(bandeira elementar: ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a Vida, no
centro do centro a Psicologia) e ver os obstáculos que ela colocou, pois onde
foram maiores e mais intensos, mais as pessoambientes responderam adequadamente,
produzindo avanços. Ou seja, partir com método dos elementos para o crescimento
coletivo, e não tentar explicar a este recolhendo aqui e ali retalhos
explicativos.
Vitória, terça-feira, 2 de maio de 2017.
GAVA.
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