segunda-feira, 1 de maio de 2017


Liberdade + Audácia + Simplicidade

 

                            Fora os critérios de simetria, de que falarei, creio que três componentes da beleza são esses, que os jovens comportam, em geral, mas não sempre, porque há jovens aprisionados: os filhos dos médios, dos médios-baixos ou pobres e dos miseráveis, mas nem sempre, também. Há-os soltos. E acontece de os velhos estarem quase sempre na condição de ausência dessas qualidades, razão pela qual são quase sempre feios e se vestem mal, tolhidos que estão, conformados, introjetados, gordos de autopunição. Porém igualmente há velhos e velhas bonitos e bonitas, belos e belas. Como as classes A e B, ricos e médios-altos, têm mais dinheiro e recursos, dão-se maiores liberdades, o que lhes confere beleza.

                            Quais são os índices de beleza e porque são?

                            Normalmente a Economia e a Psicologia têm confiado nos sentimentos dos tecnartistas para conseguir as melhores apresentações, mas já passou do tempo de entregar à tecnociência a tarefa de procurar identificar positivamente, objetivamente, racionalmente tais indicadores. O Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) todo deve buscar OS CONCEITOS: por quê liberdade é equivalente de beleza? Por quê audácia? Por quê simplicidade? Por quê outras coisas? Quais? O mundo futuro, muito mais complexo, muito maior, muito melhor, dependerá grandemente da beleza para manter sua estabilidade.

                            Vitória, quinta-feira, 15 de janeiro de 2004.

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