Horizonte de Adão
Na Rede Cognata
horizonte = PLANETA = PONTO = FUGA, etc., de modo que, como vejo, Adão veio de
longe e chegou a Terra em 3,75 mil antes de Cristo (pelos meus cálculos 3,7 mil
a.C. e pela contagem dos judeus 5,76 mil anos para trás). Veja a coletânea de
artigos Adão Sai de Casa. Seguramente
aportou uma grande nave que ainda deve estar estacionada em algum lugar do
sistema solar, de onde ele e seus descendentes baixavam ao planeta por 2,15 mil
anos (até 1,6 mil antes de Cristo) em naves menores.
Chegou e deparou com
o quê?
Não havia escrita,
nem mesmo incipiente, não havia civilização notável. Cidades já existem, Jericó
desde pelo menos 3,1 mil anos antes. E mais o quê? Tudo vai surgir DEPOIS da
chegada seja nas Américas, seja no Velho Mundo, seja ainda na África ou na
Ásia. Providencialmente as civilizações TODAS surgiram depois daquela data na
Suméria, no Egito, na China, na Índia, no México, no Peru, em toda parte.
Coincidentemente. E as escritas, tanto no Egito quanto na Suméria surgiram mais
ou menos na mesma época, no mesmo horizonte.
Esse era o planeta
primitivo a administrar.
Não havia
supermercado, nem farmácia, nem rede de esgoto, nem água encanada, nem
residências decentes, não havia estradas, nem portos, não havia absolutamente
coisa nenhuma que se pediria em qualquer lugar decente, minimamente
desenvolvido. Creio que eles ficaram mesmo chocados. Mas, como definitivamente
não podiam voltar (não porque não tivessem transporte - é que um poder muito
maior os proibia) trataram de reprogramar o lugar. O que você faria, nestas
condições? Bem, o principal é instalar fontes de energia e penso que Adão
tratou logo de instalar uma – penso ter identificado, fica no Japão, vá ler a
coletânea. Depois, é preciso dispor de materiais com que modelar coisas, o que
significa minas a minerar. Se dispunham de robôs esses é que se incumbiram do
assunto; em caso contrário devem ter treinado humanos, o que levaria logo
depois ao aparecimento de ligas nas sociedades humanas. E há o resto da Bandeira
Elementar, especialmente ar, água e terra/solo. Bem, o ar está amplamente
disponível e naquele tempo quase não havia poluição, com fartura de água.
Contudo, mesmo pura ainda é preciso tratar porque (se os ADRN’s eram
compatíveis) de outro modo poderiam advir doenças. Terra/solo sobrava, porém
ainda era preciso escolher as melhores, em boas posições de defesa, pois afinal
de contas mesmo paradisíacos eles eram todos sujeitos a mordidas (e, pior de
tudo, picadas de insetos).
Enfim, há uma
infra-estrutura a preparar. Quem está acostumado a conforto não faz por menos.
Se americanos vão a um lugar logo tratam de instalar condições compatíveis e o
mesmo se dá com qualquer povo. Você procura replicar o seu passado, antes de
aceitar o futuro dos outros. Podemos contar logo de cara que, se eles estiveram
mesmo aqui, instalaram logo RÉPLICAS DO PARAÍSO, coisas semelhantes ao lugar de
onde vieram, onde quer que seja. Devemos buscar na mitologia desenhos literais
(“palácios divinos”) desses trabalhos antigos, datando de quase seis mil anos
atrás.
SE essas coisas
existiram estão enterradas em lugares esquecidos, que eram antigamente
conhecidos das castas sacerdotais, as quais naturalmente mantinham fortemente
guardadas (assassinando todos os guardas de tempos em tempos) as entradas.
Devem ser belíssimos esses restos, porque afinal de contas são retratos,
lembranças, mesmo esmaecidas (dado que feitos com instrumentos inferiores e
pouco pessoal, mal-treinado), do Paraíso.
Vitória, domingo, 18
de janeiro de 2004.
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