quarta-feira, 3 de maio de 2017


Horizonte de Adão

 

                            Na Rede Cognata horizonte = PLANETA = PONTO = FUGA, etc., de modo que, como vejo, Adão veio de longe e chegou a Terra em 3,75 mil antes de Cristo (pelos meus cálculos 3,7 mil a.C. e pela contagem dos judeus 5,76 mil anos para trás). Veja a coletânea de artigos Adão Sai de Casa. Seguramente aportou uma grande nave que ainda deve estar estacionada em algum lugar do sistema solar, de onde ele e seus descendentes baixavam ao planeta por 2,15 mil anos (até 1,6 mil antes de Cristo) em naves menores.

                            Chegou e deparou com o quê?

                            Não havia escrita, nem mesmo incipiente, não havia civilização notável. Cidades já existem, Jericó desde pelo menos 3,1 mil anos antes. E mais o quê? Tudo vai surgir DEPOIS da chegada seja nas Américas, seja no Velho Mundo, seja ainda na África ou na Ásia. Providencialmente as civilizações TODAS surgiram depois daquela data na Suméria, no Egito, na China, na Índia, no México, no Peru, em toda parte. Coincidentemente. E as escritas, tanto no Egito quanto na Suméria surgiram mais ou menos na mesma época, no mesmo horizonte.

                            Esse era o planeta primitivo a administrar.

                            Não havia supermercado, nem farmácia, nem rede de esgoto, nem água encanada, nem residências decentes, não havia estradas, nem portos, não havia absolutamente coisa nenhuma que se pediria em qualquer lugar decente, minimamente desenvolvido. Creio que eles ficaram mesmo chocados. Mas, como definitivamente não podiam voltar (não porque não tivessem transporte - é que um poder muito maior os proibia) trataram de reprogramar o lugar. O que você faria, nestas condições? Bem, o principal é instalar fontes de energia e penso que Adão tratou logo de instalar uma – penso ter identificado, fica no Japão, vá ler a coletânea. Depois, é preciso dispor de materiais com que modelar coisas, o que significa minas a minerar. Se dispunham de robôs esses é que se incumbiram do assunto; em caso contrário devem ter treinado humanos, o que levaria logo depois ao aparecimento de ligas nas sociedades humanas. E há o resto da Bandeira Elementar, especialmente ar, água e terra/solo. Bem, o ar está amplamente disponível e naquele tempo quase não havia poluição, com fartura de água. Contudo, mesmo pura ainda é preciso tratar porque (se os ADRN’s eram compatíveis) de outro modo poderiam advir doenças. Terra/solo sobrava, porém ainda era preciso escolher as melhores, em boas posições de defesa, pois afinal de contas mesmo paradisíacos eles eram todos sujeitos a mordidas (e, pior de tudo, picadas de insetos).

                            Enfim, há uma infra-estrutura a preparar. Quem está acostumado a conforto não faz por menos. Se americanos vão a um lugar logo tratam de instalar condições compatíveis e o mesmo se dá com qualquer povo. Você procura replicar o seu passado, antes de aceitar o futuro dos outros. Podemos contar logo de cara que, se eles estiveram mesmo aqui, instalaram logo RÉPLICAS DO PARAÍSO, coisas semelhantes ao lugar de onde vieram, onde quer que seja. Devemos buscar na mitologia desenhos literais (“palácios divinos”) desses trabalhos antigos, datando de quase seis mil anos atrás.

                            SE essas coisas existiram estão enterradas em lugares esquecidos, que eram antigamente conhecidos das castas sacerdotais, as quais naturalmente mantinham fortemente guardadas (assassinando todos os guardas de tempos em tempos) as entradas. Devem ser belíssimos esses restos, porque afinal de contas são retratos, lembranças, mesmo esmaecidas (dado que feitos com instrumentos inferiores e pouco pessoal, mal-treinado), do Paraíso.

                            Vitória, domingo, 18 de janeiro de 2004.

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