Duas Direções
O modelo primeiro e
depois o Modelo da Caverna dos homens caçadores e das mulheres coletoras
apontou nitidamente que as mulheres (fêmeas e pseudomachos) são do lado do
espaço, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) são do lado do tempo, mas eu
não conseguia ver com clareza como isso refletia na direção-sentido dos
veículos.
FAZENDO SENTIDO
·
Direção
masculina: linear e pontual (seguindo uma linha, dirigindo-se a um ponto,
focada nele);
·
Direção
feminina: volumétrica e plana (sem qualquer final à vista, apenas indo e
voltando).
Isso nos diz por quê os homens estão
na Fórmula Um e que os CIRCUITOS, em círculo, na realidade são retas, que tem
um ponto terminal em mira, a chegada, com uma saída identificada, pois de outra
forma seria feminino. Homens não vão ficar dando voltas sem ter um foco, um
lugar que chegar, e vão estar dirigindo como guerreiros, em alta velocidade e
para atingir algo frontalmente, para embater e destruir. Mesmo
inconscientemente homens vão querer bater com o carro e o grande prazer seria a
destrutividade, os choques de veículos, ao passo que se uma mulher se envolver
num acidente automobilístico o natural será o recolhimento e o choro como
defesa. Assim, as mulheres vão fazer DE TUDO para não bater, para não se
envolverem em conflitos, em disputas (como viu Gabriel, veja As Mulheres Não Disputam, Livro 38, ou
a coletânea A Expansão dos Sapiens).
Não é propriamente a batida, é ter de estar presente e se envolver em disputa.
Não seria bom começar conflitos na caverna, onde estavam muitas mulheres,
crianças, velhos e velhas, doentes, aleijados, gatos, cachorros pequenos (fora
da caverna), ainda mais dormindo todos juntos, porque se esfaqueariam
mutuamente durante a noite – um perigo total.
Assim, os homens vão IRROMPER, arremeter
com fúria, em linha, haja o que houver adiante. Vão ser ótimos para desviar de
obstáculos, direção ofensiva (DO) ou agressiva essencialmente, ao passo que as
mulheres vão adotar direção defensiva (DD). Oferecer DD aos homens é ofender
gravemente, é afeminar, é diminuir - o que soa educado, dos tempos urbanos
modernos, mas no fundo é rejeitado como coisa de franguinha, de maricas, de
fracote, de boiola.
Vitória,
segunda-feira, 26 de janeiro de 2004.
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