Beijação na Caverna
Beij/ação, ato
permanente de beijar.
No Modelo da Caverna
dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores que ficavam fora muito tempo em
expedições e de mulheres coletoras (fêmeas e pseudomachos) que permaneciam na
retaguarda, como é que estas lidavam com o CIO PERMANENTE, a sexualidade
constante, anual e não sazonal? Porque, como todo mundo sabe, quando o tesão
bate é difícil de segurar: os hormônios, os venenos químicos que nos
impulsionam à reunião são muito fortes na humanidade.
Exceto
quanto à gravidez, porque as fêmeas (e os pseudomachos idealmente) realmente
estão mirando o futuro e o MELHOR FUTURO, procurando, mirando, competindo pelo
esperma do melhor guerreiro, elas vão fazer quase qualquer coisa e aceitar
quase qualquer parceria no sentido de diminuir a pressão. Tal disposição
significará essa pegação que vemos e essa beijação que desponta; elas não são
de agora, vem dos dez milhões de anos dos hominídeos. Na realidade foram
refreadas com o crescimento civilizatório. Não se tratando de ligações com as
pseudofêmeas será coisa tolerada pelos machos, porque ESPERMATICAMENTE
indiferente, não conduz a gravidezes (pelo lado dos pseudomachos eles não
gostam de fêmeas, nem elas, deles – eles são, em suas mentes, fêmeas mesmo, só
tem corpo de macho). Elas, com toda certeza viviam se beijando nas cavernas – é
até uma espécie de linguagem química transferindo mensagens, assim como as
formigas. Devia ser uma coisa bem corriqueira antigamente, bem trivial, comum,
visível no dia-a-dia, inclusive as fêmeas beijando os pseudomachos (porque são
mulheres também). Então, nada disso é homossexualidade, NÃO É DE FUNDO SEXUAL
(e tudo isso que aparece na Internet entre fêmeas, e entre fêmeas e
pseudomachos COVER, também não é, pois não tem FUNDO SEXUAL).
Em resumo, a
definição do que é propriamente SEXUAL-REPRODUTIVO deve mudar. Essa beijação e
essa agarração entre fêmeas e entre fêmeas e pseudomachos não é sexual; mas a
que acontecesse entre fêmeas e pseudofêmeas e entre machos e pseudomachos seria.
Em todo caso tais coisas, sendo ou não sexualizadas, não devem dar-se em
presença de menores de dezoito anos SOB HIPÓTESE NENHUMA, particularmente em
público.
Vitória,
quarta-feira, 21 de janeiro de 2004.
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