segunda-feira, 1 de maio de 2017


Beijação na Caverna

 

                            Beij/ação, ato permanente de beijar.

                            No Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores que ficavam fora muito tempo em expedições e de mulheres coletoras (fêmeas e pseudomachos) que permaneciam na retaguarda, como é que estas lidavam com o CIO PERMANENTE, a sexualidade constante, anual e não sazonal? Porque, como todo mundo sabe, quando o tesão bate é difícil de segurar: os hormônios, os venenos químicos que nos impulsionam à reunião são muito fortes na humanidade.

                            Exceto quanto à gravidez, porque as fêmeas (e os pseudomachos idealmente) realmente estão mirando o futuro e o MELHOR FUTURO, procurando, mirando, competindo pelo esperma do melhor guerreiro, elas vão fazer quase qualquer coisa e aceitar quase qualquer parceria no sentido de diminuir a pressão. Tal disposição significará essa pegação que vemos e essa beijação que desponta; elas não são de agora, vem dos dez milhões de anos dos hominídeos. Na realidade foram refreadas com o crescimento civilizatório. Não se tratando de ligações com as pseudofêmeas será coisa tolerada pelos machos, porque ESPERMATICAMENTE indiferente, não conduz a gravidezes (pelo lado dos pseudomachos eles não gostam de fêmeas, nem elas, deles – eles são, em suas mentes, fêmeas mesmo, só tem corpo de macho). Elas, com toda certeza viviam se beijando nas cavernas – é até uma espécie de linguagem química transferindo mensagens, assim como as formigas. Devia ser uma coisa bem corriqueira antigamente, bem trivial, comum, visível no dia-a-dia, inclusive as fêmeas beijando os pseudomachos (porque são mulheres também). Então, nada disso é homossexualidade, NÃO É DE FUNDO SEXUAL (e tudo isso que aparece na Internet entre fêmeas, e entre fêmeas e pseudomachos COVER, também não é, pois não tem FUNDO SEXUAL).

                            Em resumo, a definição do que é propriamente SEXUAL-REPRODUTIVO deve mudar. Essa beijação e essa agarração entre fêmeas e entre fêmeas e pseudomachos não é sexual; mas a que acontecesse entre fêmeas e pseudofêmeas e entre machos e pseudomachos seria. Em todo caso tais coisas, sendo ou não sexualizadas, não devem dar-se em presença de menores de dezoito anos SOB HIPÓTESE NENHUMA, particularmente em público.

                            Vitória, quarta-feira, 21 de janeiro de 2004.

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