A Doutrinação dos
Padres
Quando Adão chegou,
lá por 3,75 mil antes de Cristo, desceu numa Terra bem primitiva, exatamente
como queria, procurou e achou, antes de vir. Poucas cidades haviam, se havia
mais que Jericó, e todos povoados primitivíssimos. No ano zero, dois mil anos
atrás, já existiam 100 milhões de humanos, crescimento rápido justamente em
virtude das novidades introduzidas (escrita, ligas de metais, organização
coletiva, reinado, sacerdócio, etc.), mas mesmo em quatro mil antes de Cristo
já tínhamos um punhado de gente no mundo-Terra, quem sabe uma dezena de milhões
espalhada por ai, em todos os continentes (menos na Antártica).
Como lidar com os
primitivos?
Não dá, claramente
não dá, eles pouco mais sabem que falar, fazer fogo, curtir peles, atirar
flechas e lanças, essas banalidades.
Como visto em Escola da Adão, Livro 62, e em outros
textos, certamente é da lógica interpor um grupo menor que sirva de porta voz,
que seja o capataz tratando com a peonada, com os trabalhadores braçais (por
sua vez os padres colocaram os reis para organizar as tribos e os reis trataram
de criar outra linha de obediência e assim sucessivamente, muito
sucessivamente, todos querendo aproveitar a autoridade dos “deuses”, dos
adâmicos = ATLANTES). Esse grupo menor teve acesso direto aos objetos e
processos, aos processobjetos e programáquinas (veja As Maravilhas de Adão, Livro 63) de Adão, embora não por muito
tempo; a hierarquia cada vez mais organizada e exploradora tratou de bloquear o
acesso aos poderosos “deuses”, os “anjos” do Senhor. Visitaram aos adâmicos
muito poucos, relativamente, durante os 2,15 mil anos em que estiveram vivos.
Enquanto isso os
adâmicos trataram de conversar “de pé de ouvido” com os padres, doutrinando-os
contra o Serpente e seus descendentes, seus inimigos jurados (por Deus, ainda
por cima). Conversaram muito longamente, por 70 gerações de 30 anos, 70
passagens de poder. Instilaram neles um ódio profundo e irreversível contra os
inimigos, criando toda essa mitologia sobre o Inferno e as hostes infernais,
além de lhes ensinar rituais de reconhecimento dos descendentes do Serpente. Os
padres, percebendo a importância de tudo, revestiram as visitas aos adâmicos
seus conselheiros de pompa e circunstância, com o que espraiaram seu poder e brilharam
na boa-vida.
Começo até a ver os
cenários.
Vitória,
sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.
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