domingo, 7 de maio de 2017


A Doutrinação dos Padres

 

                            Quando Adão chegou, lá por 3,75 mil antes de Cristo, desceu numa Terra bem primitiva, exatamente como queria, procurou e achou, antes de vir. Poucas cidades haviam, se havia mais que Jericó, e todos povoados primitivíssimos. No ano zero, dois mil anos atrás, já existiam 100 milhões de humanos, crescimento rápido justamente em virtude das novidades introduzidas (escrita, ligas de metais, organização coletiva, reinado, sacerdócio, etc.), mas mesmo em quatro mil antes de Cristo já tínhamos um punhado de gente no mundo-Terra, quem sabe uma dezena de milhões espalhada por ai, em todos os continentes (menos na Antártica).

                            Como lidar com os primitivos?

                            Não dá, claramente não dá, eles pouco mais sabem que falar, fazer fogo, curtir peles, atirar flechas e lanças, essas banalidades.

                            Como visto em Escola da Adão, Livro 62, e em outros textos, certamente é da lógica interpor um grupo menor que sirva de porta voz, que seja o capataz tratando com a peonada, com os trabalhadores braçais (por sua vez os padres colocaram os reis para organizar as tribos e os reis trataram de criar outra linha de obediência e assim sucessivamente, muito sucessivamente, todos querendo aproveitar a autoridade dos “deuses”, dos adâmicos = ATLANTES). Esse grupo menor teve acesso direto aos objetos e processos, aos processobjetos e programáquinas (veja As Maravilhas de Adão, Livro 63) de Adão, embora não por muito tempo; a hierarquia cada vez mais organizada e exploradora tratou de bloquear o acesso aos poderosos “deuses”, os “anjos” do Senhor. Visitaram aos adâmicos muito poucos, relativamente, durante os 2,15 mil anos em que estiveram vivos.

                            Enquanto isso os adâmicos trataram de conversar “de pé de ouvido” com os padres, doutrinando-os contra o Serpente e seus descendentes, seus inimigos jurados (por Deus, ainda por cima). Conversaram muito longamente, por 70 gerações de 30 anos, 70 passagens de poder. Instilaram neles um ódio profundo e irreversível contra os inimigos, criando toda essa mitologia sobre o Inferno e as hostes infernais, além de lhes ensinar rituais de reconhecimento dos descendentes do Serpente. Os padres, percebendo a importância de tudo, revestiram as visitas aos adâmicos seus conselheiros de pompa e circunstância, com o que espraiaram seu poder e brilharam na boa-vida.

                            Começo até a ver os cenários.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de janeiro de 2004.

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