Os Ladrões e os Arcos
Seguindo com os panelões, sempre vai
haver dois ladrões e dois arcos, exceto quando o meteorito ou cometa descer
exatamente na vertical, acontecimento sempre muito raro; ou quando passar
raspando ou quando se enterrar de comprido, como no Caparaó, Espírito Santo.
OS
ARCOS E OS LADRÕES DOIS A DOIS
Os dois cinza
escuros são os arcos e os dois cinza claros são os “ladrões”; o cinza escuro
maior é o do impacto frontal, o arco-de-frente, e o cinza escuro menor é o de
retorno da onda de impacto, o arco-de-ré. O cinza claro maior é o “ladrão mais
alto”, que não deixa vazar água nenhuma e não nos interessa; o cinza claro
menor é o “ladrão mais baixo” que cria o rio que vaza da lagoa interior. As
coisas não são exatamente certinhas e perpendiculares, é tudo caótico, mas o
sentido é esse: dois a dois, dois mais altos e dois mais baixos, destes um mais
baixo que o outro, o menor lado de todos produzindo o LMB que nos interessa,
porque ele cria o rio que é notícia direta da existência da cratera.
Isso define completamente o panelão.
As outras características são adjutórias
(o rio em volta, a planície no centro), pois achados os dois ladrões e os dois
arcos é seguro afirmar que ali caiu uma flecha. Os ladrões e os arcos podem ser
definidos pela mensuração das alturas e agrupamento estatístico. Como as
pessoas mediram as alturas dos montes em larga escala e só fazer um
programáquina poderoso rodar todas as correlações agrupantes.
Vitória, agosto de 2005.
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