A Invenção da Banda
Podre
A
BANDA PODRE DO DICONÁRIO
·
Miséria;
·
Desolação;
·
Isolamento;
·
Dor;
·
Intriga;
·
Violência,
etc.
O
QUE HÁ NA CURVA DO SINO: En-SINO
|
A CS nos diz que a soma é zero, 50/50,
ela nos informa que os pares polares de opostos-complementares vivem em
constante disputa, inclusive dentro de nós; que nós inventamos somente metade
da banda podre e metade da banda boa, que nós não somos culpados de tudo, nem
inocentes de tudo. Quando introduzimos desassossego num conjunto metade foi
decisão e metade foi empurrão: uns resistem mais e outros resistem menos e é
tudo mesmo muito complexo. Não precisamos ficar de todo desolados nem, todavia,
completamente descansados, porque podemos resistir a fazer o mal – que outros
mais fracos sucumbam, se isso é possível (pois talvez sejamos os tais “mais
fracos”), pois é para isso que existe o livre-arbítrio, o livre-querer: para
livre-querermos o que é o certo, para optarmos.
A banda podre só acontece se os
agentes a fizerem acontecer: porisso há agentes, há os que escolhem fazer. Mas
pouco antes deles fazerem a opção existe o empurrão até a beira do precipício e
até o limiar do abismo, há oferta-de-escolha, sucumbindo metade. A escolha de
pular no abismo é de cada um. Conforme os esvaziamentos dos ciclos há mais ou
menos que 50 % exatamente, há fases em que o ruim é empurrado até 97,5 % de
tensão de um lado, depois voltando até 97,5 % de tensão do outro lado.
Vitória, segunda-feira, 16 de janeiro
de 2006.
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