Velho e Novo Mundos

 

Como foi no plano geo-histórico também aconteceu no plano geológico depois da queda da grande flecha em -273 milhões de anos: os dois planaltos, das Guianas e do Brasil, estavam pegados ao Páleo-Africano, cuja forma se distanciava muita coisa do que vemos agora, veja Gondwana é Mentira.

Nem de longe a América do Sul era como a vemos hoje, era constituída somente dos dois planaltos e tinha NO MÁXIMO 1/3 da área de agora, talvez menos, porque havia reentrâncias, os canhões (cânions) por onde corriam os páleo-rios antiquíssimos de Oeste, de bilhões de anos, diferentemente do rio São Francisco e do rio Doce, os rios de Leste que têm só 273 milhões de anos no máximo.

Naquela época, os rios do Oeste em todo o mundo tinham suas fozes no Páleo-Oceano único, então constituído da soma do Páleo-Pacífico e do Páleo-Índico; havia em cada borda sua plataforma continental e seu talude, agora aterrados por centenas de milhões de anos de depósitos, de modo que se retirássemos esse solo acrescentado veríamos a plataforma-talude como era no começo.

EM-PLACA-MENTE

PLACA PARA OESTE.	PLACA (tipo Brasil-África).
Assim devem ser vistos as plataformas e os taludes enterrados no Oeste do Brasil (exceto pelo vulcão).	Não “convergência de placas”, mas afastamento, sempre que houver fissura.

A América do Sul e a América do Norte eram geologicamente novos continentes, criados a partir dos velhos, como voltaram a ser geo-historicamente desde 1492 para cá, com Colombo. América do Sul e a América do Norte eram continentes empurrados para fora de suas posições antigas, mas sempre crátons, dentões ou planaltos, de modo nenhum devendo ser vistos como são agora, pois 2/3 ou mais foram formados depois, havendo antes 1/3 ou menos.

Então, tudo por aqui é novo, desde a geologia à geo-história, passando pela paleontologia, antropologia e arqueologia. Estranho, não é, que o nome recente sirva também para o começo?

Vitória, domingo, 24 de dezembro de 2017.

GAVA.