Puxando
os Cabelos
Tenho visto isso da IS, Internet Sexual,
desde 1995 quando inaugurou a Web no Brasil e tive meu primeiro computador. Por
sinal, ela colocou um dos mais difíceis problemas, um dos que tive mais
dificuldade em resolver, venho falando da solução que, no final, depois de
compreendida, torna o problema risível.
Em alguns sítios, aparecem homens puxando os
cabelos compridos de mulheres na única posição sexual inicial, operacional
(porque repetia a dos animais), de que a “missionários” é derivação mais
evoluída, como mostrado em A Guerra do Fogo. A questão é a da “pegada”,
a sustentação do ato pelo masculino, com a mulher de quatro: pode-se pegar pela
cintura, pelas omoplatas, par omoplata-cintura, pelos braços repuxados dela ou
qualquer variação.
Ou o homem pode sustentar pegando pelos
cabelos.
A
MÚSICA DE GIL
Back In Bahia
Lá em Londres, vez em quando me
sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim Puxando o cabelo Nervoso, querendo ouvir Cely Campelo pra não cair Naquela fossa Em que vi um camarada meu de Portobello cair Naquela falta De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir Naquela ausência De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir Tanta saudade Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata
é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar Mar da Bahia Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar Tão diferente Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá Ilha do norte Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar Por algum tempo Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar Hoje eu me sinto Como se ter ido fosse necessário para voltar Tanto mais vivo De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá
Lá em Londres, vez em quando me
sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim Puxando o cabelo Nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra não cair
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair Naquela falta de juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir Naquela ausência De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir Tanta saudade Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata
é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar Mar da Bahia Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar Tão diferente Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá Ilha do norte Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar Por algum tempo Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar Hoje eu me sinto Como se ter ido fosse necessário para voltar Tanto mais vivo De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá |
Do outro lado, existe aquilo de os homens trogloditas
puxarem as mulheres pelos cabelos, com um tacape na outra mão – essa imagem é
clássica.
O ETERNO
RETORNO
(mas como isso atravessaria as eras?)
Esse é o problema.
Como essas coisas – se é isso – atravessariam
o esquecimento de milênios até chegar a nós mitologizados?
Vitória, terça-feira, 26 de dezembro de 2017.
GAVA.
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