terça-feira, 26 de dezembro de 2017


Puxando os Cabelos

 

Tenho visto isso da IS, Internet Sexual, desde 1995 quando inaugurou a Web no Brasil e tive meu primeiro computador. Por sinal, ela colocou um dos mais difíceis problemas, um dos que tive mais dificuldade em resolver, venho falando da solução que, no final, depois de compreendida, torna o problema risível.

Em alguns sítios, aparecem homens puxando os cabelos compridos de mulheres na única posição sexual inicial, operacional (porque repetia a dos animais), de que a “missionários” é derivação mais evoluída, como mostrado em A Guerra do Fogo. A questão é a da “pegada”, a sustentação do ato pelo masculino, com a mulher de quatro: pode-se pegar pela cintura, pelas omoplatas, par omoplata-cintura, pelos braços repuxados dela ou qualquer variação.

Ou o homem pode sustentar pegando pelos cabelos.

A MÚSICA DE GIL

Back In Bahia
 
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo
Nervoso, querendo ouvir Cely Campelo pra não cair
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair
Naquela falta
De juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar
Mar da Bahia
Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente
Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do norte
Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo
Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá
Lá em Londres, vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia longe, dava por mim
Puxando o cabelo
Nervoso, querendo ouvir Celly Campelo pra não cair
Naquela fossa
Em que vi um camarada meu de Portobello cair
Naquela falta de juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência
De calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade
Preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar
Mar da Bahia
Cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente
Do verde também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do norte
Onde não sei se por sorte ou por castigo dei de parar
Por algum tempo
Que afinal passou depressa, como tudo tem de passar
Hoje eu me sinto
Como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo
De vida mais vivida, dividida pra lá e pra cá

Do outro lado, existe aquilo de os homens trogloditas puxarem as mulheres pelos cabelos, com um tacape na outra mão – essa imagem é clássica.

O ETERNO RETORNO (mas como isso atravessaria as eras?)

Resultado de imagem para troglodita puxando a mulher pelos cabelos

Esse é o problema.

Como essas coisas – se é isso – atravessariam o esquecimento de milênios até chegar a nós mitologizados?

Vitória, terça-feira, 26 de dezembro de 2017.

GAVA.

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