sábado, 23 de dezembro de 2017


Estação Lua a Caminho de Marte

 

A Lua gira em torno da Terra de 350 a 450 mil km, sendo o diâmetro de nosso planeta 2 x 6.372 = 12.744 km = 12,7 mil km, então de 27,6 a 35,4 DT. A Terra dista do Sol cerca de 150 milhões de km, distância que é chamada de Unidade Astronômica, UA; Marte fica a 228 milhões de km ou 1,52 UA, ao passo que a Lua está de 0,002 a 0,003 UA, de 750 a 500 vezes a distância a Marte.

A Lua fica no quintal da Terra, Marte é outra cidade.

A LUA É INDISTINGUÍVEL DA TERRA


                            Para ir à Lua é quase direto e mesmo às velocidades atuais não demoraríamos mais que uma semana para ir e vir, ao passo que ir a Marte demandaria três anos para ir e voltar. Então, a “colonização de Marte”, mesmo com as fábricas de robôs, não é plano para agora, ao passo que a Lua, sim, é o objeto direto de todo esforço da timidez tecnocientífica atual. Se em três anos há mais de 150 semanas ir a Marte não é 150 vezes mais difícil, pois é exponencial; Marte não é para a humanidade destas décadas, a Lua sim.

Como já disse, podemos ir em espírito, não necessariamente em corpo; podemos enviar robôs de agora ou a futura MICA (memória, inteligência e controle artificiais). Podemos enviar os primeiros robôs que se reproduzam aos milhões. Diz a música de Gilberto Gil: “não se iludam, tudo pode estar por um segundo”. No caso, um segundo-luz, que é a distância até a Lua.

 

O COMPRIDO MECANISMO DE IR E VIR (dá muitas voltas)


Devemos OLHAR MACIÇAMENTE A LUA e não Marte. Marte não é sequer um desafio, porque é por enquanto inexeqüível, inexecutável, impraticável, ilusório. Devemos nos apegar ao que é prático e está atualmente ao alcance da teoria tecnocientífica.

Vitória, sexta-feira, 06 de janeiro de 2006.

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