Multindexação
Tributária e Homeostase Governempresarial
UM
CÉREBRO DENTRO DE UM CORPO
(chamei de corpomente: no caso, socioeconômico) – entre um e outro você deve
imaginar uma rede. No Brasil tal rede tributária tem, segundo dizem, 72 ganchos
ou tributos, quando eram há poucos anos “apenas” 58.
Como já disse, quero reduzi-los a
apenas 4, sem taxas nem contribuições de melhoria, nem mais nada: quatro
impostos puros sem nenhuma amarração adicional. Impostos ultra-sensíveis
capazes de mensurar todos os movimentos estatísticos do corpo socioeconômico. A
mente-tributária de dentro reagiria aos mínimos movimentos do corpo, fazendo
projeções probabilísticas sobre o passado (e não sobre o futuro, como já
mostrei, porque o futuro não existe).
Os laços seriam como linhas muito
sensíveis, como sinapses ligando o corpo à mente multifuncional, criando essa
multindexação de que falei, cuja sensibilidade seria graduada conforme as
várias capacidades (A, B, C, D, E para ricos, médio-altos, médios, médio-baixos
e miseráveis em termos de habilidades).
Em tese os governempresas deveriam
conter as oscilações do corpo socioeconômico dentro dos 95 %, nunca deixando
ultrapassar as margens; e os G/E mais afinados seriam capazes de centralizar
mais ainda, para frações cada vez menores, em torno do eixo, realizando
retroalimentação segundo a segundo através do que denominei “tela tributária”.
Esse deveria ser o papel tributário dos governos, porque qual seria a outra
razão para lhe atribuirmos capacidade de recolher tributos?
Para quê montar essa imensa
formestrutura de recolhimento tributário (de que faço parte no nível estadual),
o Fisco geral, se não fosse para o propósito relevante de conseguir a homeostase
em nível minimax, o máximo com o mínimo? É de tal afinação que precisamos. O
custo exagerado da máquina estatal, sem grande relevância visível, não deve ser
tolerado pelo coletivo de produçãorganização. O governo deveria estar treinando
e sendo treinado a todo instante
para perseguir as metas minimax custo-benefício do aparelho tributário
face-a-face com a capacidade do Estado de promover a homeostase geral. Os
governos de hoje não são nada espertos.
Vitória, segunda-feira, 16 de janeiro
de 2006.
T
EQUILÍBRIO E A CURVA DO SINO
(observe que 95 % devem estar entre a esquerda e a direita, apenas 2,5 %
ficando entre esquerda e superesquerda e 2,5 % ficando entre direita e
superdireita)
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