Desaprendendo
a Língua e os Trejeitos da Mãe
Como já vimos repetidamente, os
superprotegidos garotinhos mimados pelas mães saíam da posição de primeiros (entretanto,
depois dos machos provados) para a de últimos, descida súbita, desproporcional,
avassaladora à condição de novatos, os limpadores de privada e paus-mandados dos
adultos nas caçadas. Vinham sendo elevados continuamente desde o útero pelas
felizes mães até os 13 anos (entre os judeus), ou o que fosse a meia-vida dos
tempos antigos, média em torno dos 26 anos, com raras exceções, para a situação
de cerzidores de meias entre os machos, os veteranos garbosos. E, claro, não
conseguiam mulher nenhuma, não tinham experiência nem poderiam sustenta-las.
Atravessavam o rito de passagem e fim de
linha, caíam para a condição de rabeira da fileira, alimento dos predadores.
RITO N’UM HOMEM
CHAMADO CAVALO
(quando Richard Harris, no filme memorável de 1970 é transformado de criança em
guerreiro)
Eles tinham sido paparicados e, pior que
tudo, tinham aprendido a línguas das mulheres (que iria valer aos adultos nas
conversações), de que deviam se desfazer, pois falavam, falavam, falavam e a
barulhada iria atrapalhar nas caçadas, afugentando as presas ou atraindo os
predadores.
O
RECONHECIMENTO PÓS-CONTEMPORÂNEO
Tudo dizia respeito a abandonar a língua das
fêmeas (inobjetiva) e passar à dos machos (calada ou objetiva), bem como deixar
para trás os trejeitos e o gestual delas, em resumo, deixar de ser mulher.
Vitória, domingo, 31 de dezembro de 2017.
GAVA.
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