A Diplomacia do Passo Curtinho da
Mulher
As mulheres nunca serão arrojadas, diz
o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens, porque ficavam “trancadas” na
Caverna e no Terreirão gerais. Estavam ali com 80 a 90 % de todos, trombavam o
tempo inteiro, não podiam se dar ao luxo de ofender ninguém em co-habitação.
Com os homens era diferente, pois viviam nas caçadas ao ar livre, antes de
serem assentados nas pós-cavernas, nas pré-cidades e em Jericó há somente 11
mil anos.
Elas tinham de dar passo após passo
muito cuidadosamente (veja O Buraquinho
da Mulher que Muito Alargado Foi no Livro 148), porque senão aconteceriam
os temidos confrontos, as disputas que elas detestam (hoje chamam de “barraco”),
as guerras que elas estimularam nos homens. Então, a razão é feminina: cada
passo deve ser pensado. Parece que não, mas elas estão raciocinando o tempo
inteiro, verificando os laços de cada decisão, consultando as memórias – suas e
das outras -, observando os costumes, pesando tudo. Sob a ótica dos homens esse
é o pior tipo de vida, mas só isso impediu que terríveis enfrentamentos
lavrassem no âmbito do espaço restrito das cavernas. Não fosse esse jeito delas
serem, MUITÍSSIMAS MAIS mortes teriam ocorrido. Está cravado molecularmente em
suas constituições genéticas: TODAS as mulheres terão esse jeito de ser. Se não
tiverem serão pseudo-fêmeas.
É porisso que elas são melhores em
repartições: as repartições (públicas e empresariais) são cavernas
contemporâneas. Não é atoa que os jornais noticiam (com certo júbilo justicialista)
estarem elas se dando melhor nas repartições: não poderia ser diferente. Mas
elas não conquistarão espaços exteriores, porque envolve guerrear – tenderão a
“colocar panos quentes”, aceitar quaisquer termos se aparentar caminhar para a
guerra. Contudo, a pessoa faria a aposta errada se pegasse uma forma feminina
que ocultasse a terrível pseudo-fêmea.
Agora é fácil saber quem enviar para
esta ou aquela negociação: homens para as ocasiões em que possa haver escalada
para o confronto, mulheres quando for tudo tranqüilo.
Vitória, domingo, 15 de janeiro de
2006.
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