O Olhar Inusitado e o
Consórcio da Lua
Veja o primeiro texto deste Livro 151,
Arquiengenharia Ciberinformática da
Terraformação, para início de conversa.
Sempre imaginamos que só iríamos se
fôssemos capazes de preparar ambientes como os nossos daqui, mas isso não é
necessário: as pessoas estavam pensando em água nos canais, em ar em domos, mas
de fato só precisamos de robôs teleguiados e tele controlados. Daqui mesmo
podemos manipulá-los. Podemos construir comunidades inteiras a partir da Terra,
enviando nossas mentes. Não é necessário - da Economia - a agropecuária, só o
extrativismo e as indústrias construindo robôs cada vez mais aperfeiçoados; nem
comércio ou serviços ou bancos até que os seres humanos cheguem lá.
O
PENSAMENTO ERA ESTE
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Isso
poderia desnecessariamente consumir excessivas vidas humanas. Pelo contrário,
podemos enviar nossas mentes, que em conjunto são muito poderosas e fazem
coisas “do arco da velha”. Só depois de dezenas de anos ou de gerações iríamos
fisicamente. Enquanto isso aos robôs seria dada uma quantidade enorme de
tarefas de preparação, inicialmente as de instalação de estruturas de extração
e fábricas de reprodução e melhoramento deles mesmos, com construção de novas
gerações de robôs.
Precisamos
de revoluções do pensamento e não de repetição do passado. Conquistar a Lua,
Marte, Vênus, o Cinturão de Asteróides e o sistema solar inteiro não é como
conquistar a Terra e não podemos repetir lá nossos gestos daqui. Temos de
inovar. Assim, o Consórcio Governempresarial da Lua será assentado na Terra
mesmo, capitaneando daqui todos os investimentos e desenvolvimentos lunares até
que um dia, um século depois de agora, talvez, ou antes, os primeiros humanos
irão ocupar as estruturas prévia e precisamente construídas.
Vitória,
quarta-feira, 04 de janeiro de 2006.
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