terça-feira, 26 de dezembro de 2017


As FA se Apoderam de El Dorado

 

Quando a gente fala em forças armadas já pensa em truculência, mas há razões para ser assim: 1) quando o objetivo é chegar a qualquer custo ficar fazendo salamaleques no caminho só pode ser prova de patetice; 2) é muito difícil desalojar quem chega primeiro; 3) os militares recebem missões: “vão e ocupem” e eles vão e ocupam mesmo.

E se El Dorado (no caso de existir; veja texto inicial com esse título no Livro 138 e a partir dali) for mesmo arma tão poderosa (a ponto de ter ficado escondida durante eras), faz o maior sentido ir lá e colocar as mãos logo, sem contemplação com as gentilezas.

Primeiro, é imenso território vazio, que do lugar (a 0º 01’ sul, quase em cima do equador, com 65º 46’ oeste) até Manaus mede 700 km, tendo em volta de si vazio de 1,54 milhão de km2, área próxima de todo o estado do Amazonas. Depois, é no chamado “inferno verde” (ainda permanece verde, apesar do ofensivo desmatamento, e permanece inferno para os civilizados), onde chove à bessa no “inverno”, no período das chuvas. Não há hospitais, não há supermercados, não há “bar da esquina”, não há cinemas, não há celulares (fora o de satélites), não há nada mesmo, só floresta contínua por onde se olhe.

Será mesmo o equivalente de uma operação de guerra, tanto chegar e ocupar quanto montar as linhas de defesa contra os invasores e as presenças desautorizadas, porque se existir mesmo será assunto da maior seriedade.

Vitória, quinta-feira, 12 de janeiro de 2006.

 

A TRUCULÊNCIA RETRATADA (está em toda parte, inclusive na Internet)

O CARÁTER DAS FORÇAS ARMADAS
Heitor Reis (*) O maior de todos os conquistadores
é aquele que sabe vencer sem batalha! (Lao-Tsé, filósofo, chinês)
"A grandeza de um país
não depende da expressão de seu território, [nem de suas tropas] mas do caráter de seu povo."

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