As FA se Apoderam de
El Dorado
Quando a gente fala em forças armadas
já pensa em truculência, mas há razões para ser assim: 1) quando o objetivo é
chegar a qualquer custo ficar fazendo salamaleques no caminho só pode ser prova
de patetice; 2) é muito difícil desalojar quem chega primeiro; 3) os militares
recebem missões: “vão e ocupem” e eles vão e ocupam mesmo.
E se El Dorado (no caso de existir; veja texto inicial com esse título
no Livro 138 e a partir dali) for mesmo arma tão poderosa (a ponto de ter
ficado escondida durante eras), faz o maior sentido ir lá e colocar as mãos
logo, sem contemplação com as gentilezas.
Primeiro, é imenso território vazio,
que do lugar (a 0º 01’ sul, quase em cima do equador, com 65º 46’ oeste) até
Manaus mede 700 km, tendo em volta de si vazio de 1,54 milhão de km2,
área próxima de todo o estado do Amazonas. Depois, é no chamado “inferno verde”
(ainda permanece verde, apesar do ofensivo desmatamento, e permanece inferno
para os civilizados), onde chove à bessa no “inverno”, no período das chuvas.
Não há hospitais, não há supermercados, não há “bar da esquina”, não há
cinemas, não há celulares (fora o de satélites), não há nada mesmo, só floresta
contínua por onde se olhe.
Será mesmo o equivalente de uma
operação de guerra, tanto chegar e ocupar quanto montar as linhas de defesa
contra os invasores e as presenças desautorizadas, porque se existir mesmo será
assunto da maior seriedade.
Vitória, quinta-feira, 12 de janeiro
de 2006.
A
TRUCULÊNCIA RETRATADA
(está em toda parte, inclusive na Internet)
O CARÁTER DAS FORÇAS ARMADAS
Heitor Reis (*) O maior de todos os conquistadores é aquele que sabe vencer sem batalha! (Lao-Tsé, filósofo, chinês) "A grandeza de um país não depende da expressão de seu território, [nem de suas tropas] mas do caráter de seu povo." |
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