quinta-feira, 28 de dezembro de 2017


Mapas da Riqueza

 

Já falei de quão inacreditável é os governempresas não terem se dedicado a melhorar os mapas de geografia e história ENQUANTO PSICOLOGIA (indicação de figuras ou psicanálises, apontamento de objetivos ou psico-sínteses, amostragem de produções ou economias, recomendação de organizações ou sociologia, desvendamento dos espaçotempos ou geo-histórias) que poderiam seguir, em termos de contração ou potencialização do apontamento do info-controle (informação-controle, IC, resumo das chaves MIC – memória, inteligência e controle; e MEI - matéria, energia e informação) as normas dos mapas geográficos com curvas de nível.

Sabendo que não há somente riqueza de dinheiro ou recursos e sim várias outras é surpreendente que não destaquemos nos dados dos censos da FIBGE (Fundação IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os vários tipos dela, inclusive de Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), como já pedi, com adensamento estatístico na forma de montanhas e vales indicando excessos e faltas. Por exemplo, na UFES Universidade Federal do Espírito Santo há 10 ou 12 mil alunos e 1,5 mil professores em quatro campus: 1) Goiabeiras, o principal; 2) Maruípe, o de Medicina; 3) Alegre; 4) São Mateus. Isso é alta densidade de conhecimentos, relativa ao Espírito Santo. Como já afirmei também, deveríamos saber das ofertas e demandas das 6,5 mil profissões e dos seus profissionais, que são dezenas de milhares.

Sem falar na riqueza financeira mesmo.

Há os ricos em TER (posses) e os ricos em DISPOR DO TER (finanças, posse a emprestar) ou seja, ter para si e ter para os outros, no sentido de emprestar sob interesse ou juros.

Ora, as posses são declaradas à FIBGE, o Banco Central dispõe de outras estatísticas que remetem às operações bancárias, os vários organismos das receitas federais, estaduais e municipais detém mais informações e todas elas reunidas poderiam compor mapas anônimos de alta e baixa densidade de riqueza tanto urbana quanto rural que nos dariam pré-anúncios de movimentos, que é o que mais interessa: a projeção do passado com a maior fidelidade possível (porque, como já disse, nunca previmos o futuro, só o passado).

COMO OS MAPAS URBANOS (veja o artigo Métrica Urbana no Livro 151) ESTÃO PULSANDO? Qual é o pulso do coração da cidade? Como ele está bombeando sangue e a que órgãos está privilegiando? Isso é muito importante para os estudos psicológico-matemáticos a iniciar.
Vitória, quarta-feira, 11 de janeiro de 2006.

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