Os Seres Altos que
Descem às Planícies do Vazio
No universo o ponto mais baixo a que
se pode atualmente descer é a radiação de fundo, 3º K ou três graus absolutos.
Nada é mais baixo que isso. Por exemplo, a Terra situa-se a 300º K na
superfície em média e o Sol a 6,0 mil graus Kelvin na superfície em média.
Comecei a me perguntar por quê os
seres racionais mais altos que a humanidade, desceriam aos pontos-objetos
(digamos, pontos-planetas) onde há altas gravidades, altas temperaturas (no
final calor é entropia ou caos), tudo muito dispendioso, quando poderiam viver
no espaço vazio com tão pouca energia acionando seus processos mentais?
ASSIM
(pouco volume a
temperaturas muito altas, muito volume a temperaturas muito baixas)
Pode parecer que o volume da Terra é
grande, mas dentro do sistema solar interior que vai até o Cinturão de
Asteróides é um zilionésimo. Pode parecer que o volume do SSI é grande, mas
dentro do sistema solar exterior até Plutão é um zilionésimo. Pode parecer que
o SSE é grande, mas dentro do sistema solar inteiro, que vai até o lado de fora
da Nuvem de Öort é um zilionésimo. Poderíamos seguir indefinidamente,
analisando as altas densidades de matéria nas proximidades do sistema solar ou
em seu interior. Como já perguntei, por qual razão as pessoas viveriam em
gravidades altas do tipo de 1,0 G? Pois, veja, isso é 1.000 x 0,001 G. Isso
adiciona à inércia o peso. Só vivemos no subúrbio e achamos bom porque nascemos
no subúrbio. Que nos levaria a viver em ambientes de muita luz se poderíamos
viver mandando mensagens de rádio? Enfim, só quem é pobre acha
pouco-mais-que-pobre abastança. Quem vive no centro galáctico acha a periferia
galáctica um fiasco total, uma miséria de dar dó.
Acho que temos de reanalisar nossos
conceitos.
Temos pensado em sair da Terra e ir
viver em outros planetas, viajar imensidões para achar “planetas habitáveis”,
quando na verdade a migração seguinte da segunda natureza Psicológica-p.3 para
a terceira natureza Informacional-p.4 dos novos seres é no sentido de nos
libertarmos de ar, água, gravidade, calor e outras dependências excessivas.
Vitória, quarta-feira, 11 de janeiro
de 2006.
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