domingo, 31 de dezembro de 2017


8.844 Mapas na Vertical

 

Quando tínhamos apenas (digamos assim) as memórias de superfícies - fixadas e intratáveis -, por exemplo as das películas fotográficas, naturalmente elas não podiam ser manipuladas. Agora, porém, desde Babbage foi inventada a memória artificial que pode ser programada.

A MEMÓRIA FIXADA (é plana e indelével, fica sempre a mesma)


Entrementes, as memórias se tornaram programáveis, porisso onde antes havia somente uma fotografia do Everest agora podem existir 8.844, uma para cada metro, pois pode ser feito mapeamento por laser (cuja velocidade, lembre-se, é da velocidade da luz, 300.000.000 m/s; como o monte tem 8.844 m a luz vai de 300.000 m (300 km) onde esteja situado um satélite em 0,001 segundo ou um milésimo de segundo. Ligeiras variações da posição do satélite podem tirar fotografias que entrem num sistema-programa de memórias onde a tridimensionalidade será reconstruída metro-a-metro. Com isso poderemos ver o Everest e os montes todos da Terra em 3D e até em 4D, com o tempo transcorrendo.

A FOTOGRAFIA-PROGRAMA (ela não é fixa, é interpretação, é transformável internamente). Fotografia com interpretador interno, com programa que modifica não uma, mas dezenas de milhares para compor os 8.844 planos que darão o espaço do Everest.


Antes era impraticável, não havia onde coubesse, mas agora as memórias dos supercomputadores foram tão dilatadas que é exeqüível, praticável à larga, especialmente se os governempresas aderirem.

Vitória, sexta-feira, 20 de janeiro de 2006.

 

MONTE EVEREST

Monte Everest

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Everest (ou Evereste) é a mais alta montanha do mundo. Está localizado na cordilheira do Himalaia. Situa-se na fronteira entre o Nepal e o Tibete (China). Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (rosto do céu), e em tibetano Chomolangma ou Qomolangma (mãe do universo).

Fontes

A morada dos deuses, Carlos Tramontina, Sá Editora, São Paulo, 2004.

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