8.844 Mapas na
Vertical
Quando tínhamos apenas (digamos assim)
as memórias de superfícies - fixadas e intratáveis -, por exemplo as das
películas fotográficas, naturalmente elas não podiam ser manipuladas. Agora,
porém, desde Babbage foi inventada a memória artificial que pode ser
programada.
A
MEMÓRIA FIXADA (é
plana e indelével, fica sempre a mesma)
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Entrementes, as memórias se tornaram
programáveis, porisso onde antes havia somente uma fotografia do Everest agora
podem existir 8.844, uma para cada metro, pois pode ser feito mapeamento por
laser (cuja velocidade, lembre-se, é da velocidade da luz, 300.000.000 m/s;
como o monte tem 8.844 m a luz vai de 300.000 m (300 km) onde esteja situado um
satélite em 0,001 segundo ou um milésimo de segundo. Ligeiras variações da
posição do satélite podem tirar fotografias que entrem num sistema-programa de
memórias onde a tridimensionalidade será reconstruída metro-a-metro. Com isso
poderemos ver o Everest e os montes todos da Terra em 3D e até em 4D, com o
tempo transcorrendo.
A
FOTOGRAFIA-PROGRAMA
(ela não é fixa, é interpretação, é transformável internamente). Fotografia com
interpretador interno, com programa que modifica não uma, mas dezenas de
milhares para compor os 8.844 planos que darão o espaço do Everest.
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Antes era impraticável, não havia onde
coubesse, mas agora as memórias dos supercomputadores foram tão dilatadas que é
exeqüível, praticável à larga, especialmente se os governempresas aderirem.
Vitória, sexta-feira, 20 de janeiro de
2006.
MONTE
EVEREST
Monte Everest
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mapa: 27°_59_N_86°_56__E
O Everest (ou Evereste) é a mais alta montanha do mundo. Está localizado na
cordilheira do Himalaia. Situa-se na fronteira entre o Nepal e o Tibete (China). Em nepalês, o pico é chamado de Sagarmatha (rosto do céu), e
em tibetano Chomolangma
ou Qomolangma (mãe do
universo).
Fontes
A morada dos
deuses, Carlos Tramontina, Sá Editora, São Paulo, 2004.
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