sábado, 23 de dezembro de 2017


Métrica Urbana

 

Quando estava tratando das sugestões de ampliação do Google, coloquei de passagem a possibilidade de os mapas serem feitos para ajudar as pessoas de modo prateórico HOJE.

Poderíamos pensar em ruas nas quais possa haver alagamento com tal ou qual volume de chuvas que tradicionalmente ali caiam em tal ou qual mês estacional, no comprimento alternativo de vias para chegar à casa de um parente ou para cumprir itinerário de entregas; ou se há perigo de deslizamentos em morros; ou quanto um talude teria de ser cortado e quanto de terra teria de ser movida na construção dessa ou daquela estrada, esperando-se encontrar pedras embaixo.

Como calcular quanto realmente custará o calçamento de determinada rua, quantos caminhões de terra se deverá levar? Quantas estacas será preciso enfiar neste terreno e a composição dele? Ora, são dessas informações que precisamos hoje em dia e admira muito que os tecnocientistas e demais pesquisadores não tivessem atentado para o fato de que são essas informações as mais interessantes.

RE-OLHANDO OS MAPAS URBANOS (com curvas de nível): cidades de alto nível. Google 3D e depois 4D.


COMO SABER O QUê ESTá A QUE ALTURA AQUI?


Ônibus conseguem subir estas ladeiras empinadas? Quanta tinta branca é necessária para pintar os meios-fios dessas ruas? Quantas crianças de 5 a 8 anos brincam em parques nestas redondezas medidas por instrumentos de mapas?

QUANTOS CARROS ESTACIONAM NESTAS REDONDEZAS DURANTE A SEMANA? (Imagem do Google Earth)


QUANTAS ÁRVORES AINDA SE PODERIAM PLANTAR NESTA ÁREA E A QUE CUSTO?


Quando pegamos um mapa queremos ajuda.

Mas, tal como eu disse sobre a Educação - que está parada no Iluminismo, precisa ser contemporanizada - assim também é com os mapas: eles nos ajudam no que precisávamos saber 300 anos atrás.
Vitória, segunda-feira, 09 de janeiro de 2006.

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