Métrica Urbana
Quando estava tratando das sugestões
de ampliação do Google, coloquei de
passagem a possibilidade de os mapas serem feitos para ajudar as pessoas de
modo prateórico HOJE.
Poderíamos pensar em ruas nas quais
possa haver alagamento com tal ou qual volume de chuvas que tradicionalmente
ali caiam em tal ou qual mês estacional, no comprimento alternativo de vias
para chegar à casa de um parente ou para cumprir itinerário de entregas; ou se
há perigo de deslizamentos em morros; ou quanto um talude teria de ser cortado
e quanto de terra teria de ser movida na construção dessa ou daquela estrada,
esperando-se encontrar pedras embaixo.
Como calcular quanto realmente custará
o calçamento de determinada rua, quantos caminhões de terra se deverá levar? Quantas
estacas será preciso enfiar neste terreno e a composição dele? Ora, são dessas
informações que precisamos hoje em dia e admira muito que os tecnocientistas e
demais pesquisadores não tivessem atentado para o fato de que são essas
informações as mais interessantes.
RE-OLHANDO
OS MAPAS URBANOS
(com curvas de nível): cidades de alto nível. Google 3D e depois 4D.
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COMO SABER O QUê ESTá
A QUE ALTURA AQUI?
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Ônibus conseguem subir estas ladeiras
empinadas? Quanta tinta branca é necessária para pintar os meios-fios dessas
ruas? Quantas crianças de 5 a 8 anos brincam em parques nestas redondezas
medidas por instrumentos de mapas?
QUANTOS
CARROS ESTACIONAM NESTAS REDONDEZAS DURANTE A SEMANA? (Imagem do Google Earth)
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QUANTAS
ÁRVORES AINDA SE PODERIAM PLANTAR NESTA ÁREA E A QUE CUSTO?
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Quando pegamos um mapa queremos ajuda.
Mas, tal como eu disse sobre a
Educação - que está parada no Iluminismo, precisa ser contemporanizada - assim
também é com os mapas: eles nos ajudam no que precisávamos saber 300 anos
atrás.
Vitória,
segunda-feira, 09 de janeiro de 2006.
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