quinta-feira, 28 de junho de 2018


Comendo Pelas Beiradas

 

Se as menininhas e as mulheres eram maltratadas e as mães reservavam quase tudo para alimentar os garotinhos-queridinhos (o que levou a essa distinção de tamanho entre as mães e os pais), como as menininhas sobreviviam?

O Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que a pressão era feita no sentido da procriação de garotinhos, exclusivamente, porque eles se transformariam naqueles preciosos 10 a 20 % de todos que nas caçadas traziam a grande proteína para multiplicação saudável da tribo. As mães não só não comiam como não deixavam ninguém comer, fora o alimento sagrado das procriadoras.

Então, é claro, o instinto de sobrevivência deve ter feito as menininhas e as mulheres desenvolverem o hábito de se alimentarem às escondidas; e como as mães são as mulheres com filhos, fatalmente o hábito deve ter chegado a elas, devendo haver rastros notáveis nas culturas EM TODO O MUNDO (é a mesma coisa, pois veio dos hominídeos, passou pelos neandertais, chegou aos cro-magnons e foi incorporado a toda a cultura humana em todo o planeta – todas as longitudes, latitudes, altitudes). Deve ser assim: aonde quer que você vá, se colocar câmaras escondidas é de esperar ver as menininhas, mulheres e mães comendo escondido em pequenos bocados, de boca fechada, sorrateiramente. Desenvolveram esse hábito furtivo de esconder a própria alimentação e deviam ser magérrimas fora do período de procriação e de amamentação. De modo algum pode ser aquele modelo de mulher gordíssima, obesa, pois não faz sentido, é inadequado do ponto de vista lógico.

Elas deviam se esquivar para se alimentar pelos cantos da caverna ou do terreirão, comendo os pedacinhos, os bocadinhos, sem nada de ostensivo, nunca se expondo, mastigando de boca fechada para não dar a entender que estavam tirando dos queridinhos.

Nisso também o mundo devia ser totalmente diferente do que é mostrado pelos tecnocientistas antropólogos e arqueólogos, quando não os geo-historiadores, que nunca mostram esses detalhes nas civilizações antigas.

Vitória, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007.

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