A
Islândia se Redime
Antes de 2008 a Islândia,
traída pelos seus empresários e especuladores, comprou bens suntuários
(esquecendo a lição de papai-mamãe e vovô-vovó), embarcou na onda das operações
estruturadas em cocô (no andar mais de
baixo, fatiamentos com alavancagem outrora impossível de 30x e, abuso dos
abusos, até 100 vezes o presente existente), tudo desabou naquele ano, quase
todos capotaram, menos os que foram poupados por Bush/Obama, que pretendiam nas
promessas extrair US$ 50 trilhões (não tive notícia se conseguiram, em módicas
prestações de US$ quatro tilhões/ano em 12 anos, terminaria em 2020).
A
ISLÂNCIA MERGULHOU DE CABEÇA NO MERDAÇAL (mistura de
lodaçal com merda). Vexames maiores que esse só o Brasil está acostumado a
passar.
Crise financeira na
Islândia em 2008
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A crise financeira de 2008 na Islândia envolveu três dos
principais bancos na Islândia e de seu controle pelo governo. Em
setembro daquele ano, foi anunciado que o banco Glitnir seria nacionalizado. Na semana
seguinte, o controle do Landsbanki e do Glitnir foram cedidos à Autoridade de Supervisão Financeira da Islândia
(Fjármálaeftirlitið), FME. Em seguida, a FME assumiu o controle do
maior banco da Islândia, o Kaupthing.
O ex-primeiro ministro Geir Haarde foi
indicado como um dos possíveis responsáveis pela crise.
O Poder Executivo islandês acabou por emitir um decreto urgente pelo
qual chamou para si a responsabilidade de nacionalizar instituições
financeiras privadas, para evitar o colapso financeiro do país - à
época, o mais abalado na Europa pela crise.[1]
A dívida da Islândia chegou a representar 900% do PIB, e a moeda
nacional (coroa islandesa)
se desvalorizou 80% em relação ao euro. O país caiu em uma
profunda recessão. Entre 2008 e
2010, o PIB encolheu 11% em dois anos.[2]
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Para os eurocentrados ela fica no Ó do mundo.
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Tem 102,8 mil quilômetros quadrados, menos de 2,5 vezes o ES; população
em 2018 de 351 mil hab. (menos de 12 % do ES), PIB ¼ do ES (mas percapita
muito maior). Fica congelada metade do ano, acho, os invernos são rigorosos.
Está assentada sobre vulcões, podem explodir a qualquer momento.
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Alguém pagou a
conta, foi o povo, as elites nunca oferecem a deles à seringa – pobre povo,
sempre tão cordato em toda parte. Trabalharam e voltaram a crescer. Anos
depois, através do cinema a Islândia se redimiu, no meu modo de pensar, fazendo
filmes bons e sérios, equilibrados, elegantes (a elegância é índice importantíssimo
para mim).
FILMISLÂNDIA
Filme coerente,
adequado, tranquilo, sem sexualidade que ofenda as crianças e as famílias –
10 episódios, é como um filme comprido. Tratam as crianças com o maior
desvelo, raros são os assassinatos, ao contrário do Brasil, que tem 70 mil
por ano.
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Foi à Copa do Mundo
Rússia 2018, conseguiu se inserir.
Em resumo, à base
de continuados esforços (como os da Europa do Leste, ainda em 1991 destroçadas
sob a URSS) está em recuperação.
Aplaudo os esforços
destacados deles, parabéns.
Vitória,
quinta-feira, 28 de junho de 2018.
GAVA.
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