quinta-feira, 28 de junho de 2018


A Islândia se Redime

 

Antes de 2008 a Islândia, traída pelos seus empresários e especuladores, comprou bens suntuários (esquecendo a lição de papai-mamãe e vovô-vovó), embarcou na onda das operações estruturadas em  cocô (no andar mais de baixo, fatiamentos com alavancagem outrora impossível de 30x e, abuso dos abusos, até 100 vezes o presente existente), tudo desabou naquele ano, quase todos capotaram, menos os que foram poupados por Bush/Obama, que pretendiam nas promessas extrair US$ 50 trilhões (não tive notícia se conseguiram, em módicas prestações de US$ quatro tilhões/ano em 12 anos, terminaria em 2020).

A ISLÂNCIA MERGULHOU DE CABEÇA NO MERDAÇAL (mistura de lodaçal com merda). Vexames maiores que esse só o Brasil está acostumado a passar.

Crise financeira na Islândia em 2008
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A crise financeira de 2008 na Islândia envolveu três dos principais bancos na Islândia e de seu controle pelo governo. Em setembro daquele ano, foi anunciado que o banco Glitnir seria nacionalizado. Na semana seguinte, o controle do Landsbanki e do Glitnir foram cedidos à Autoridade de Supervisão Financeira da Islândia (Fjármálaeftirlitið), FME. Em seguida, a FME assumiu o controle do maior banco da Islândia, o Kaupthing. O ex-primeiro ministro Geir Haarde foi indicado como um dos possíveis responsáveis pela crise.
O Poder Executivo islandês acabou por emitir um decreto urgente pelo qual chamou para si a responsabilidade de nacionalizar instituições financeiras privadas, para evitar o colapso financeiro do país - à época, o mais abalado na Europa pela crise.[1]
A dívida da Islândia chegou a representar 900% do PIB, e a moeda nacional (coroa islandesa) se desvalorizou 80% em relação ao euro. O país caiu em uma profunda recessão. Entre 2008 e 2010, o PIB encolheu 11% em dois anos.[2]
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Para os eurocentrados ela fica no Ó do mundo.
Tem 102,8 mil quilômetros quadrados, menos de 2,5 vezes o ES; população em 2018 de 351 mil hab. (menos de 12 % do ES), PIB ¼ do ES (mas percapita muito maior). Fica congelada metade do ano, acho, os invernos são rigorosos. Está assentada sobre vulcões, podem explodir a qualquer momento.

Alguém pagou a conta, foi o povo, as elites nunca oferecem a deles à seringa – pobre povo, sempre tão cordato em toda parte. Trabalharam e voltaram a crescer. Anos depois, através do cinema a Islândia se redimiu, no meu modo de pensar, fazendo filmes bons e sérios, equilibrados, elegantes (a elegância é índice importantíssimo para mim).

FILMISLÂNDIA

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Filme coerente, adequado, tranquilo, sem sexualidade que ofenda as crianças e as famílias – 10 episódios, é como um filme comprido. Tratam as crianças com o maior desvelo, raros são os assassinatos, ao contrário do Brasil, que tem 70 mil por ano.

Foi à Copa do Mundo Rússia 2018, conseguiu se inserir.

Em resumo, à base de continuados esforços (como os da Europa do Leste, ainda em 1991 destroçadas sob a URSS) está em recuperação.

Aplaudo os esforços destacados deles, parabéns.

Vitória, quinta-feira, 28 de junho de 2018.

GAVA.

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