Leo Aldebarã
Comprei o segundo volume, está sendo
produzido desde 1993, o que significa que temos promessa de 13 anos de álbuns
ou revistas-livros. Até onde sei saíram no Brasil dois pela Panini Comics, dos
quais adquiri o II.
Só quem lê há muito tempo ou é
pesquisador pode aquilatar o trabalho desse cara, Leo (com as iniciais dos
nomes), como diz abaixo “nascido Luís Eduardo Oliveira, no Brasil em 1944”,
agora com 62 para 63 anos. É preciso sair do Brasil para ser respeitado, porque
aqui o país sendo menor que alfa sempre abaixa a cabeça para o que vem de fora;
aqui reina a minor-idade internar e a maior-idade externa.
É extraordinário porque há densidade
humana, gestual coerente, fragilidade das criaturas, tudo é lógico; há cenários
exóticos, com biologia coerente alienígena, tanto fauna quanto flora; há
continentes, explicações, há cidades fundadas, há relações humanas
substanciais, densas. Não é aquela coisa de pancadaria sem explicações, de
superexplosões super-heróicas, de super-vilões e super-coisas. As cidades são
prosaicas, banais, pitorescas, graciosas e há gente passando, passeando e
fazendo coisas comuns, crianças brincando, como deveria mesmo ser.
Enfim, é um mundo consistente tanto em
termos físico-químicos quanto biológicos-p.2 e psicológicos-p.3, o primeiro que
vi desde os seis anos, nesses 46 anos de olhar histórias em quadrinhos.
Vitória, sábado, 27 de janeiro de
2007.
O
AUTOR
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Moebius brasileiro
O carioca Léo, desconhecido no Brasil, conquista os franceses com sua
HQ Aldebarã
Pergunte a qualquer fã de ficção
científica do planeta sobre Aldebarã e a maioria vai lembrar a trilogia
Guerra nas Estrelas ou, se tiver conhecimentos de astronomia, dirá que se
trata de uma estrela gigantesca, quase 40 vezes maior do que nosso Sol.
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Diário As Beiras, 6 de Julho de 2002
Os mundos
de Leo
João Miguel Lameiras
A última fornada de álbuns da
Booktree dá a conhecer ao público português a obra do brasileiro Leo, um
autor praticamente desconhecido tanto em Portugal como no Brasil, mas que
soube construir uma interessante carreira no mercado franco-belga,
afirmando-se como um dos mais importantes autores de ficção científica a
trabalhar em França. Copyright: © 2002 Diário As Beiras; João Miguel Lameiras
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LEO
PASSEANDO EM ALDEBARAN
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Aldebaran
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