Volume Racional
No Livro 196 em Palavra em Tela na Linha de Pensamento e mais para trás no Livro
177 em Minha Linha de Pensamento
sugeri que na realidade nossa preciosa consciência é na verdade uma linha e,
menos que isso, um ponto.
CONVERGINDO
LINHA DE
PENSAMENTO QUE VAI APARECENDO
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Palavra
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Por
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Palavra
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,
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Uma
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De
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Cada
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Vez
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PALAVRA POR
PALAVRA, UMA DE CADA VEZ
|
Vez
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Nós temos CONSCIÊNCIA, idéia de
estarmos conscientes, mas tudo vem de dentro da massa ignota de 100 bilhões de
neurônios. Tudo não passa de imaginação. Temos idéia de consciência, mas não
sabemos explicar o que é: AS PALAVRAS VEM PRONTAS. Desejo pensar sobre o PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal, porém onde está a
substância disso? As coisas emergem prontas do nosso interior: começo a
produzir uma série enorme de “pensamentos” que vem sob a forma de palavras da
língua racional aprendida, o vernáculo, a lingual cultural na qual nasci, o
português, mas não sei como o processo se dá. Vem do inconsciente.
MINHA
IDÉIA PESSOAMBIENTAL DE RAZÃO
(tenho idéia de ligações, uma série incrível de memórias que me conduzem)
·
PESSOAS A QUE ESTOU LIGADO:
1. Meu nome individual (José Augusto);
2. Minha família (Gava);
3. Meu grupo de amigos (não é muito
grande, mas gosto da rapaziada à bessa);
4. Minha empresa (SEFAZ/ES);
·
MEUS AMBIENTES:
5. cidades/município de Vitória;
6. estado do Espírito Santo;
7. nação Brasil;
8. mundo Terra.
Começando a “pensar” posso lembrar de
muitas coisas, posso escrever sobre tudo isso de que venho falando a caminho de
200 livros de 50 artigos, mais o modelo, milhares e dezenas de milhares de
páginas, mas não sei o que estou dizendo, não posso dizer o que seja a
racionalidade; meu interior produz continuamente um fluxo de palavras
organizadas, mas não sei como isso funciona. Não há nenhum “plano de
pensamento” nem nenhum “volume racional”, algo que eu possa ver e medir. Não é
técnico-científico, não é postulável. Tenho de aceitar. “Penso, logo existo”
não estabelece a racionalidade por vários motivos, inclusive por este: não sei
o que é o pensar, então não sei o que é o existir. O existir não decorre de eu
pensar. Nem do pensar de Descartes nem de ninguém.
Vitória, quarta-feira, 24 de janeiro
de 2007.
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