segunda-feira, 25 de junho de 2018


A Gigantesca Metade de Nove

 

Se aconteceu e se foi assim, de -15 mil a -6 mil anos foram nove mil anos do que veio a ser a Idade de Ouro, que estou presumindo ter sido a Era dos Gigantes. Metade de nove é 4,5, a primeira metade em que as coisas são meio confusas, como dos nossos seis mil anos os três primeiros foram até mil a.C., quando as coisas começaram a ficar mais interessantes e nisso já iam dois mil anos de civilização egípcia ou sumeriana ou cretense.

Quatro mil e quinhentos anos é muita coisa.

Mil anos já é muito, imagine que no ano mil d.C. quase nada sabíamos do que sabemos agora como coletivo – nesse tempo vivia Roger Bacon, o doutor admirável. Demoraria ainda quinhentos anos para terminar a Idade Média e mais 500 para deslancharmos o Conhecimento geral da coletividade atual.

Esse tempo, expresso pelo que parece número pequeno, vai de -15,0 mil a -10,5 mil e passa os dois dilúvios (leia duas quedas pequenas) de -13,4 mil e -11,6 mil. É tempo pra caramba, é incompreensível dentro da perspectiva humana, de nossas curtas vidas. É praticamente a renúncia à compreensão, recua a dois mil e quinhentos antes de Cristo.

Se houve uma civilização de gigantes, ela tem de ter começado com algum motivo, uma guia métrica pelo menos, como temos a nossa, o leitmotiv, o fio condutor: é o que dá coerência. E essa coerência é obtida no tempo do caos, da desordem montadora, onde vencem os princípios norteadores que se salvam dos cacos dos objetos que se chocaram para produzir o vaso novo, como os violentos embates de nossos princípios, que depois convergiram em Cristo.

Descobrir tal civilização gigante é descobrir principalmente, como maior interesse para os estudiosos, essa geração, essa fabricação de eixo cultural; para os outros é que interessam as formas e não as estruturas, tudo que é exterior e aparatoso: o povo vive disso que o ilude em bibliotecas e museus, as exposições.

Então, há duas subfases:

1.       A metade anterior que é a significativa para os pesquisadores, a confusão de formação;

2.       A metade posterior, cujo brilho sustentador popular carreará os recursos que aplicar nos fundamentos: como surgem civilizações de qualquer tipo?

Vitória, segunda-feira, 25 de junho de 2018.

GAVA.

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