segunda-feira, 25 de junho de 2018


Vaporzão e a Primeira Chuva

 

Imagine agora um bilhão de quilômetros cúbicos (cada qual com um bilhão de toneladas de água) em 100 km de atmosfera, mais a micro-atmosfera atual: aquilo sim poderíamos chamar de ATMOSFERA, esfera-de-vapor, e não essa coisa tênue que temos agora. Três quilômetros médios de água dos oceanos em 340 milhões de km2 distribuídos em várias camadas em 100 km de altura sobre 510 milhões de km2 de superfície da Terra: que densidade!

Tudo que existe sobre o solo em nossos dias teria sido destruído em um só dia daqueles. Ventos de milhares de km/h como os de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno hoje em dia e não de 300 km/h como em nossos tempos. Volumes moventes de arrastar e destroçar montanhas. Aquele vaporzão abrasador de várias centenas de graus - com os monômeros já formados - caindo em bagas de vários quilogramas, sei lá, os tecnocientistas é que tem de calcular. Ah, que coisa formidável, gostaria de ter as equações e de poder participar dos cálculos e das primeiras visões em realidade virtual.

As chuvas mais terríveis de nossos dias não passariam de chuviscos caricatos antigamente na mega-atmosfera primordial.

Mas, como foi, efetivamente?

Como aconteceu mesmo para além das meras visões do pensamento não-equacional? O quê as equações mostrarão de fato? Precisamos ver o início do fim da mega-atmosfera e a queda dos oceanos aéreos. Quando eles tocaram a terra quente foi outra ebulição até que ela esfriasse ao ponto de se formarem os oceanos superficiais. Os vulcões, claro, continuaram explodindo em número incalculável em toda parte; o solo borbulhava, tremia, pulava para cima em grandes detonações como de mega-bombas de estremecer o mundo inteiro. Que coisa formidável, o cenário mais emocionante com o qual já deparei em minhas viagens mentais nestes textos.

Que tempos! Os documentários serão absolutamente apaixonantes, deslumbrantes, emocionantes, de as pessoas chorarem.

Já imaginou do que somos herdeiros os vivos e os racionais?

É demais para nossas cabecinhas.

Vitória, quinta-feira, 18 de janeiro de 2007.

 

AS RIDÍCULAS TEMPESTADES DE HOJE

Tempestade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma tempestade ou tormenta é um estado climático marcado por ventos fortes (como nos tornados e ciclones tropicais), trovoadas, e precipitação forte - geralmente, chuva, ou, em alguns casos, neve, neste caso, a tempestade sendo chamada de tempestade de neve.

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