Vaporzão e a Primeira
Chuva
Imagine agora um bilhão de quilômetros
cúbicos (cada qual com um bilhão de toneladas de água) em 100 km de atmosfera,
mais a micro-atmosfera atual: aquilo sim poderíamos chamar de ATMOSFERA,
esfera-de-vapor, e não essa coisa tênue que temos agora. Três quilômetros
médios de água dos oceanos em 340 milhões de km2 distribuídos em
várias camadas em 100 km de altura sobre 510 milhões de km2 de
superfície da Terra: que densidade!
Tudo que existe sobre o solo em nossos
dias teria sido destruído em um só dia daqueles. Ventos de milhares de km/h
como os de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno hoje em dia e não de 300 km/h como
em nossos tempos. Volumes moventes de arrastar e destroçar montanhas. Aquele
vaporzão abrasador de várias centenas de graus - com os monômeros já formados -
caindo em bagas de vários quilogramas, sei lá, os tecnocientistas é que tem de
calcular. Ah, que coisa formidável, gostaria de ter as equações e de poder
participar dos cálculos e das primeiras visões em realidade virtual.
As chuvas mais terríveis de nossos
dias não passariam de chuviscos caricatos antigamente na mega-atmosfera
primordial.
Mas, como foi, efetivamente?
Como aconteceu mesmo para além das
meras visões do pensamento não-equacional? O quê as equações mostrarão de fato?
Precisamos ver o início do fim da mega-atmosfera e a queda dos oceanos aéreos.
Quando eles tocaram a terra quente foi outra ebulição até que ela esfriasse ao
ponto de se formarem os oceanos superficiais. Os vulcões, claro, continuaram
explodindo em número incalculável em toda parte; o solo borbulhava, tremia,
pulava para cima em grandes detonações como de mega-bombas de estremecer o
mundo inteiro. Que coisa formidável, o cenário mais emocionante com o qual já
deparei em minhas viagens mentais nestes textos.
Que tempos! Os documentários serão
absolutamente apaixonantes, deslumbrantes, emocionantes, de as pessoas
chorarem.
Já imaginou do que somos herdeiros os
vivos e os racionais?
É demais para nossas cabecinhas.
Vitória, quinta-feira, 18 de janeiro
de 2007.
AS
RIDÍCULAS TEMPESTADES DE HOJE
Tempestade
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