O Batatão em Câmara
Lenta
Não quer dizer que seja câmara tão
lenta quanto a humana, mais de 25 quadros por segundo; pode ser um segundo de
cada vez ou um minuto ou um dia, sei lá, o ritmo vai ser estabelecido pelos
tecnocientistas e pelas equações.
BATENDO
UM BOLÃO (várias
posições do avanço; não sabemos o ângulo nem a velocidade)
Lembre-se que imaginamos estar o
batatão envolto em água, que ele deixou na superfície; essa água evaporou
rapidamente, não sabemos em que ritmo. Nisso abriu o bacião no que se tornou o
Pólo Norte, cavando várias profundidades até o manto, várias bacias
concêntricas, com os dois arcos, o arco-da-Frente na África-Ásia e o arco-de-ré
no Canadá-EUA. No que ficou sendo o Pólo Sul levantou do solo a imensa bolha
que se tornou a Cúpula do Céu e foi arremessada ao espaço para se transformar
na Lua. O lado oposto Sul liquefez com extremo calor; enquanto isso a água
recém-chegada estava percorrendo a Terra na forma de uma nuvem global
densíssima que rodopiava em grande velocidade e interagia dos diversos modos
apontados com os vulcões, o solo quente, o calor do Sol. A própria massa de
água superfria arrefecia o solo esquentado pela queda. Tudo isso deve ser
levado em conta. O núcleo duro entrava na Terra, mas a água ficava para trás.
Vai ser lindo mesmo, o maior espetáculo da Terra, literalmente.
Vitória, domingo, 28 de janeiro de
2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário