Potência do
Desconhecido
Veja a China: é um grande país relativamente
homogêneo, embora haja várias línguas (o mandarim, língua dominante considerada
o chinês na realidade tem 700 milhões de falantes em 1.300 milhões, menos de 54
% de todos, com 46 % divergentes – por comparação, o Brasil deve ter menos de
0,01 % de falantes exclusivos de outra língua) e várias nações. O Japão é ainda
mais homogêneo, pois 99 % são japoneses, quase tudo muito semelhante visto de
fora. Homogeneidade é bom demais: dada uma ordem quase todos a seguem.
Como disse, o Brasil é difícil de
construir:
·
300
mil índios (vermelho-americanos), 0,2 %;
·
1,5
milhão de descendentes (amarelo-asiáticos), 0,8%;
·
Negros
puros (negro-africanos) são 6 %;
·
Mestiços
são 44 % (vermelhos, amarelos, negros e brancos que renunciaram a sua
identidade de origem em busca de uma nova);
·
Brancos
(branco-europeus, dos quais vários mestiços que se dizem brancos) o restante,
menos de 50 %.
PARA
COMEÇAR AS QUATRO RAÇAS ESTÃO PRESENTES (pela ordem de chegada no sentido horário)
Embora seja MUITO MAIS difícil
construir um país assim é muito mais emocionante também, pois uma vez disparada
as potências nada mais segura; para obter tal efeito é preciso soltar as
amarras de cada cavalo, satisfazer os desejos de expressão psicológica (das
figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou
economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias),
inclusive construindo os dicionárienciclopédicos sugeridos, digamos o D/E pan-africano
em três faixas (África do Norte, África Central e África do Sul: não o país,
mas a região). Milhões de ânsias de auto-afirmação foram construídas pela
contenção ou freio das elites: é só soltar as correntes e os cavalos dispararão
em corrida.
É uma construção psicológica como
outra qualquer, no entanto dependendo de peritos empreendedores.
Vitória, segunda-feira, 15 de janeiro
de 2007.
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