quinta-feira, 28 de junho de 2018


Brigas com os Cachorros Grandes

 

Tudo que ameaçava os queridinhos garotinhos (não as meninas, é bom frisar; elas adquiriram um modo de defesa próprio que deve estar estampado e pode ser rastreado, enquanto os q/q são relativamente indefesos até os 15 anos) era detestado pelas mães-mulheres e inimigo jurado delas.

Depois que os cães e os cavalos foram domesticados, aqueles ainda eram pós-lobos e muito, muito perigosos, devendo ficar longe da caverna e até do terreirão, de modo que nunca, NUNCA entravam na casa-caverna, devendo ser amarrados longe, porque os cachorros de boca grande de uma bocada só podiam arrancar pedados da cabeça frágil dos queridíssimos. Ora, isso é impensável, de maneira que as mulheres os temiam por seu porte avantajado e os odiavam por sua ameaça implícita e foi a muito custo que os homens puderam incorporá-los à tribo como uma vantagem PROVADA imensa. É certo que os treinaram para trazer mais caça, justificando sua presença, e isso deve ter posto nos cães uma vontade enorme de agradar.

As mães-mulheres devem ter desenvolvido uma vigilância HOSTIL dos cães, controlando-os o tempo todo, o que também pode ser rastreado; e devem ter brigado – inclusive fisicamente – com eles, criando, além disso, um subgênero de linguagem mansa para administrar pelo menos parcialmente suas presenças potencialmente letais.

De mais a mais, elas desenvolveram suas próprias versões com os “restolhos genéticos”, como já disse: eram cachorros de boca pequena que latiam, mais do que qualquer coisa, mas caçavam a pequena proteína e, além disso, enfrentavam mal e mal que fosse os cachorros de boca grande. Defendiam a caverna, pois as mães-mulheres estão longe de ser tolas, pelo contrário, são espertíssimas e aproveitaram a dica para criar seu bioinstrumento-derivado, o cão de boca pequena, esse que hoje tem lacinho cor-de-rosa.

BOCA PEQUENA E LAÇO (mas defendia, fazer o quê?)


As mães-mulheres não dão comida à toa, esperam serviço: o quê faziam essas criaturinhas? O que fazem até hoje?

Vitória, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007.

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