Brigas com os
Cachorros Grandes
Tudo que ameaçava os queridinhos
garotinhos (não as meninas, é bom frisar; elas adquiriram um modo de defesa
próprio que deve estar estampado e pode ser rastreado, enquanto os q/q são
relativamente indefesos até os 15 anos) era detestado pelas mães-mulheres e
inimigo jurado delas.
Depois que os cães e os cavalos foram
domesticados, aqueles ainda eram pós-lobos e muito, muito perigosos, devendo
ficar longe da caverna e até do terreirão, de modo que nunca, NUNCA entravam na
casa-caverna, devendo ser amarrados longe, porque os cachorros de boca grande
de uma bocada só podiam arrancar pedados da cabeça frágil dos queridíssimos.
Ora, isso é impensável, de maneira que as mulheres os temiam por seu porte
avantajado e os odiavam por sua ameaça implícita e foi a muito custo que os
homens puderam incorporá-los à tribo como uma vantagem PROVADA imensa. É certo
que os treinaram para trazer mais caça, justificando sua presença, e isso deve
ter posto nos cães uma vontade enorme de agradar.
As mães-mulheres devem ter
desenvolvido uma vigilância HOSTIL dos cães, controlando-os o tempo todo, o que
também pode ser rastreado; e devem ter brigado – inclusive fisicamente – com
eles, criando, além disso, um subgênero de linguagem mansa para administrar
pelo menos parcialmente suas presenças potencialmente letais.
De mais a mais, elas desenvolveram
suas próprias versões com os “restolhos genéticos”, como já disse: eram cachorros
de boca pequena que latiam, mais do que qualquer coisa, mas caçavam a pequena
proteína e, além disso, enfrentavam mal e mal que fosse os cachorros de boca
grande. Defendiam a caverna, pois as mães-mulheres estão longe de ser tolas,
pelo contrário, são espertíssimas e aproveitaram a dica para criar seu
bioinstrumento-derivado, o cão de boca pequena, esse que hoje tem lacinho
cor-de-rosa.
BOCA
PEQUENA E LAÇO
(mas defendia, fazer o quê?)
|
As mães-mulheres não dão comida à toa,
esperam serviço: o quê faziam essas criaturinhas? O que fazem até hoje?
Vitória, segunda-feira, 29 de janeiro
de 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário