Quando o Oceano
Desabou
Chegou então um momento (só os
tecnocientistas saberão, quando calcularem, pois envolve muitas variáveis) em
que o mega-oceano primitivo de um bilhão de km3 vagando nos ares da
Terra finalmente atingiu temperatura menor que 100º C e os vapores começaram a
coalescer ou aglutinar sob a forma de gotículas e a cair sobre o solo muito
quente.
Creio que é exponencial: quando começa
é rápido, uma chuva torrencial até esses 1.000.000.000.000.000.000 de toneladas
de água descer de lá e a atmosfera ficar progressivamente parecida com essa que
conhecemos. Mas não exatamente, demorou muito; de fato, em cada era passada foi
mais quente, inclusive em razão da entrega periódica das flechas (meteoritos e
cometas).
Quanto tempo demorou?
Os T/C dão grandes saltos em tudo: era
assim, depois ficou assim e por fim assim. Não há muitas explicações
convincentes na geologia, na paleontologia, na antropologia, na arqueologia e
na geo-história e eles dão verdadeiramente saltos mortais de várias centenas de
milhões de anos, sem exposições definidas causa → efeito
passo-a-passo numa rede auto-sustentada de correlações próximas de 1,00. Deixa
a gente toda arrepiada os pulos que eles dão.
Já vimos que para colocar no céu o
bilhão de quilômetros cúbicos de água foi “fácil”: o batatão trouxe a água,
entregou-a na queda, ela vaporizou instantaneamente (não se engane, em Física
“instantaneamente” dura muito tempo, dá filmes inteiros de muitas horas); mas,
como se faz para trazer de volta? Se no começo foi meramente gravitacional-cinético,
adiante foi termomecânica complexa de zilhões de moléculas em colisão. Os T/C
vão penar! Pois cada gota que caía evaporava de novo a partir do solo
quentíssimo. Vixe Maria!
Vitória, quinta-feira, 18 de janeiro
de 2007.
OS
GRANDES SATÉLITES JOVINIANOS SÃO HOJE COMO A TERRA JÁ FOI (é então muito mais importante
estudá-los)
Os
Satélites Jovianos: novos resultados da missão Galileo
A missão Galileo tem três objectivos principais: estudar a atmosfera, os satélites, e o campo magnético e o plasma ao redor de Júpiter. |
03/01/2007 - 17h30
Cientistas destacam a existência de lagos de metano em Titã
PARIS, 3 jan (AFP) - Uma
equipe de cientistas internacionais acredita ter confirmado a existência de
lagos de metano e, talvez, de etano, na superfície de Titã, a maior lua de
Saturno, segundo artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista
científica britânica Nature.
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Titã (satélite)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Titã
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