Nos
Antípodas os Antípodas Somos Nós
Meu avô paterno,
Ângelo Gava, dizia que aqui não é longe, se você está aqui (mas, se está lá,
sim), significando que a aproximação torna as pessoas próximas (e distantes
também, se você seguir Caetano, “de perto ninguém é normal”: ficará sendo se
você aceitar a anormalidade alheia, facilitando ao alheio aceitar a sua).
Se você estiver
aqui, a 20 mil km dos antípodas terrestres, estará bastante longe deles, sem
notícias tornando-se muito desconfiado: e lá, eles também, igualmente
distanciados e melindrados. Um jeito de des-desconfiar, de confiar é aproximar-nos,
visitar-nos uns aos outros (o turismo tem feito maravilhas pela união do povo
mundial) pois Jesus deu duas chaves, sendo uma o 11º mandamento: “amai ao
próximo” e “amai-vos uns aos outros COMO EU VOS AMEI”, isto é, divinamente. A
outra é “paz na Terra aos homens de boa-vontade” (isso vai contra os conselhos
do demoníaco Nicolau): o corolário é que se não há paz é porque não houve
boa-vontade.
ANTIPODAIS
(existe desconfiança em todo o universo, nuns lugares mais que noutros)
AS CHAVES DE JESUS
1.
A paz exige a boa-vontade da
proximidade (não no sentido geográfico, em geral esses se odeiam);
2.
Proximidade facilita o amor (porém,
não garante, é preciso querer, existem inumeráveis vizinhos e estamos sempre
perdendo a chance de amá-los).
O turismo já fez
muito, agora é preciso postular racionalmente, estabelecer programa de
aproximação, se a fase de disputa puder ser ultrapassada, quer dizer, os
governempresas PRECISAM ESTABELECER METAS VIÁVEIS DE APROXIMAÇÃO DA PAZ.
Vitória,
quinta-feira, 28 de junho de 2018.
GAVA.
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