quinta-feira, 28 de junho de 2018


Nos Antípodas os Antípodas Somos Nós

 

Meu avô paterno, Ângelo Gava, dizia que aqui não é longe, se você está aqui (mas, se está lá, sim), significando que a aproximação torna as pessoas próximas (e distantes também, se você seguir Caetano, “de perto ninguém é normal”: ficará sendo se você aceitar a anormalidade alheia, facilitando ao alheio aceitar a sua).

Se você estiver aqui, a 20 mil km dos antípodas terrestres, estará bastante longe deles, sem notícias tornando-se muito desconfiado: e lá, eles também, igualmente distanciados e melindrados. Um jeito de des-desconfiar, de confiar é aproximar-nos, visitar-nos uns aos outros (o turismo tem feito maravilhas pela união do povo mundial) pois Jesus deu duas chaves, sendo uma o 11º mandamento: “amai ao próximo” e “amai-vos uns aos outros COMO EU VOS AMEI”, isto é, divinamente. A outra é “paz na Terra aos homens de boa-vontade” (isso vai contra os conselhos do demoníaco Nicolau): o corolário é que se não há paz é porque não houve boa-vontade.

ANTIPODAIS (existe desconfiança em todo o universo, nuns lugares mais que noutros)

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AS CHAVES DE JESUS

1.       A paz exige a boa-vontade da proximidade (não no sentido geográfico, em geral esses se odeiam);

2.       Proximidade facilita o amor (porém, não garante, é preciso querer, existem inumeráveis vizinhos e estamos sempre perdendo a chance de amá-los).

O turismo já fez muito, agora é preciso postular racionalmente, estabelecer programa de aproximação, se a fase de disputa puder ser ultrapassada, quer dizer, os governempresas PRECISAM ESTABELECER METAS VIÁVEIS DE APROXIMAÇÃO DA PAZ.

Vitória, quinta-feira, 28 de junho de 2018.

GAVA.

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