O Batatão e o Bacião
Quando uma flecha (meteorito ou
cometa) bate contra um mundo morto os efeitos são terríveis, como se pode ver
na Lua, em Mercúrio e em Marte, embora neste haja atmosfera e água misturada
com o solo. Contra os mundos com atmosfera e líquidos é diferente, como já disse,
mas contra a Terra, que é viva, é COMPLETAMENTE DIFERENTE.
CONTRA OS MUNDOS LÍQUIDOS-GASOSOS (uma parte dos efeitos se espalha
pelo lado de cima, contra ar e água, enquanto a outra parte arremete para
baixo, contra o solo e a energia). Veja que a parte de cima age contra coisas
pouco densas, água e ar, com efeitos muito mais devastadores. Os efeitos se
propagam na crosta, no manto superior e inferior, no núcleo externo e interno,
e vazam do outro lado.
Os
efeitos são fantásticos demais, antes mesmo de termos as equações modeladoras
operando nas máquinas para construir os documentários fidedignos. Para começar,
a boca da cratera tem 10 a 20 vezes o diâmetro da flecha: se cai uma de 10 km,
o diâmetro será de 100 a 200 km.
E tudo isso para cima e para baixo:
·
Modificações
físico-químicas;
·
Modificações
biológicas-p.2;
·
Modificações
psicológicas-p.3.
Seria preciso mostrar com o auxílio de
desenhistas o batatão caindo nos segundos sucessivos e o buraco sendo cavado -
como mostrarem as equações - de acordo com os terrenos, as inclinações e tudo
aquilo que já foi falado, criando o “bacião”, a sucessão de bacias no ponto de
impacto, com modelação de todas as conseqüências da queda tanto imediatas
quanto remotas, ainda mais combinadas com a translação e a rotação, nutação e o
resto. Que espetáculo! Como é que ninguém viu antes?
Vitória, terça-feira, 30 de janeiro de
2007.
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