Os Dentões do Lobo e a Mastigação
Vá ler A
Boca do Lobo e a Mastigação dos Judeus para pegar o andar da carruagem,
subir no trem em movimento.
TIRADO DO TEXTO ACIMA (quando eram 13,2
milhões no mundo, apenas 0,2 % de todos, dois em 1.000 – mas fazem uma arruaça
danada)
PAÍS
|
ABSOLUTO
|
SOMA
|
RELATIVO
|
SOMA
|
Israel
|
5,4
|
5,4
|
41 %
|
41 %
|
EUA
|
5,2
|
10,6
|
39 %
|
80 %
|
França
|
0,5
|
11,1
|
4 %
|
84 %
|
Canadá
|
0,4
|
11,5
|
3 %
|
87 %
|
Reino Unido
|
0,3
|
11,8
|
2 %
|
89 %
|
Como vimos antes, apenas cinco países
concentram 90 % dos judeus, diferentemente das vésperas da IIª Guerra Mundial:
eles estão altamente aglutinados nessas cinco de 193 nações, 1/40 de todas,
para onde foram em busca de democracia, como todos os perseguidos (negros e
outros), esqueceram-se da dialógica.
A
DIALÓGICA MONAL-RELACIONAL
DIALÉTICA AFASTADA.
|
DIALÓGICA.
|
LÓGICA VENCEDORA.
|
Círculo.
|
Onda.
Cristãos.
|
Diâmetro.
|
Relacional.
|
Monal, direta.
|
|
Gregos.
|
Judeus, troianos.
|
A flecha-diâmetro vai mais rápida 3,141592...
(π) tanto quanto o círculo-alvo, mas é acumulação mais perigosa, faz tropeçar. Dizem
que o acúmulo familiar coletivo dos Rothschild chega a 1,0 trilhão de dólares e
até mais, segundo outros. Seria preciso pesquisar em livro sério para
distinguir a mentira da verdade, nisso e também em outros tópicos.
MUÇULMANOS INCITADOS
DESDE 1948 EM VOLTA DE ISRAEL (a gana é grande, Israel com ajuda americana
os derrotou repetidamente. Eles querem vingança das humilhações)
O cenário não é nada bom.
Se eu pudesse enfatizar ainda mais, diria
FUJAM, FUJAM, FUJAM quanto antes, corram desses países, o perigo bate à porta,
tudo aponta para um massacre, se os EUA tiverem conflito interno depois da queda
da China em 2019, como já disse.
Vitória, domingo, 28 de agosto de 2016.
GAVA.
OS ARTIGOS CONTINUAM
A SER DISSEMINADOS (fundos muçulmanos, interesses genuínos favoráveis e
contrários a Israel, conspiradores, todo tipo de gente)
Blog do Visconde
Segundo
a embaixada dos EUA em Israel, os contribuintes norte-americanos financiam
anualmente entre 20% a 25% do orçamento israelense de defesa. FONTE: The Big
Lie: That Israel Is a Strategic Asset For the United States. Por
Chas W. Freeman, Jr. The Washington Report on Middle East Affairs, set.-out
de 2010, p. 14-15.
|
EEUU: Satélite de Israel?
Abril de 1998
Em 12 de abril do corrente ano (1998),
o conhecido jornalista norte-americano R.C. Longworth publicou um instigante
artigo no jornal Chicago Tribune, que haveria de dar a volta ao mundo através
de sucessivas reedições.
Seu trabalho, que
significativamente leva como título "Os
donos do mundo", constitui uma glorificação
do poder adquirido pelos Estados Unidos após o término da Guerra Fria. Nele,
se reproduziram algumas frases citadas recentemente pela Secretária de Estado
Madeleine Albright:
"Por suas capacidades únicas e seu poder
inigualável os Estados Unidos devem continuar exercendo influência tanto na
Europa quanto na área do Pacífico; devem conduzir a Rússia à democracia e
promover a paz no Oriente Médio; devem continuar forjando um sistema
econômico global; devem lutar e ganhar a guerra contra o crime internacional
e deter o terrorismo; lutar contra a fome, controlar as enfermidades,
proteger aos refugiados; se necessitamos usar a força é porque somos os
Estados Unidos da América, a nação indispensável. Somos aqueles que tem a
capacidade de ver muito além do futuro".
Ultimamente, entretanto, observamos
que o Primeiro-ministro de Israel tem desafiado frontalmente o poderio de
Washington. Benjamin Netaniahu negou-se a aceitar a proposta norte-americana
de retirada parcial da Cisjordânia, apesar de que a mesma foi aceita, sem
restrições, pelo líder palestino Yasser Arafat; recusou-se a assistir à
"Cúpula de Washington" convocada pelo presidente Bill Clinton;
solicitou a mediação do Primeiro-ministro inglês Tony Blair, menosprezando a
tradicional mediação estadunidense; referiu-se em termos inusualmente duros à
Secretária de Estado, Madeleine Albright e ao Delegado Especial do Presidente
Clinton, Dennis Ross. E, mais ainda, viajou recentemente a Washington com o
firme propósito de dirigir-se às organizações judias/norte-americanas e aos
congressistas desse país, para solicitar-lhes que pressionem o presidente
Clinton e o levem a modificar sua atual posição com relação à problemática
árabe-israelense.
Como explicar esta contradição
entre o ilimitado poderio dos Estados Unidos e o aberto desafio que lhe lança
um aliado, como Israel, que recebe milhões de dólares anuais em ajuda
econômica norte-americana?
Tradicionalmente a Casa Branca tem
assumido o papel de defensora dos interesses dos países árabes moderados,
cujo subsolo abriga a maior parte das reservas petrolíferas mundiais. Para
contrapor-se a esta posição o governo de Israel tem-se dirigido e apelado à
poderosa comunidade judia/norte-americana.
No entender de Robert H. Trice
(American Jewish Ethnicity, Ethnicity in Contemporary America, Dubuque 1985):
"O Governo de Israel, tendo se encontrado em conflito aberto com as
administrações de Johnson, Nixon, Ford e Carter, tem recorrido
tradicionalmente aos esforços em favor das organizações judias-americanas".
Estas organizações, por sua vez, têm exercido uma sistemática influência
sobre o Congresso dos Estados Unidos que, sensível ao gigantesco poder do
dinheiro de sua colônia judia, tem respondido, invariavelmente, a seus
pontos-de-vista. Observa-se que tanto o Executivo quanto o Congresso
estadunidenses têm sido permanentemente cobrados no que tange à política a
ser adotada com relação ao Oriente Médio.
Faz muito tempo que as pressões
exercidas pela Casa Branca sobre o governo de Israel não são correspondidas
tanto por Jerusalém como por Washington. Vejamos o seguinte exemplo: o
Presidente Ford, insatisfeito com o comportamento israelense, fez uma
declaração pública solicitando uma reavaliação da política dos Estados Unidos
no Oriente Médio. O termo "reavaliação" significava a suspensão da
ajuda dos EEUU a Israel até que esse país desse mostras de mudanças em seu
comportamento. Isto constituiu-se numa proposta histórica pois, pela primeira
vez, desde os tempos de Eisenhower, um presidente americano tornava pública a
possibilidade de suspender a ajuda a Israel. A resposta dos israelenses não
veio de sua própria capital como seria de se esperar, mas do próprio Senado
estadunidense. Era impossível conceber uma resposta mais dramática e
intimidatória: setenta e sete assinaturas de senadores fizeram o presidente
Ford saber que ele estava incapacitado de levar adiante a sua proposta. Não
foi em vão que, em 1973, o legendário Senador William Fulbright chegou a
pronunciar as seguintes palavras: "A
grande maioria do Senado dos EEUU, ao redor de 85% do mesmo, encontra-se à
completa disposição de Israel, para cumprir qualquer coisa que ele queira".
Esta estranha situação tem
conformado uma curiosa equação política: o Congresso prevalecendo sobre a
Casa Branca em relação à orientação da política norte-americana para o
Oriente Médio; a comunidade judia-estadunidense determinando a posição do
Congresso nesta matéria e o Estado de Israel definindo os contornos gerais da
política a ser adotada com relação ao Oriente-Médio.
Dean Rusk, secretário de Estado no
tempo de Kennedy e Johnson, certa vez pronunciou a seguinte frase: "Israel
tem demonstrado frequentemente que não é um satélite dos EEUU. É igualmente
importante demonstrar que os Estados Unidos não são um satélite de Israel".
Como é possível que apenas seis
milhões de pessoas, que constituem a população judia dos Estados Unidos,
possam ter alcançado uma influência tão descomunal? A resposta a encontramos
em alguns fatores como os seguintes: primeiro, a comunidade judia constitui o
segmento grupal mais bem sucedido dos Estados Unidos, com dezenas de prêmios
Nobel e apresenta o mais alto nível de ingressos financeiros (pagamento de
impostos) da sociedade norte-americana. Não existe uma só área de atividade
em que seus membros não se sobressaiam ou ocupem posições de liderança;
segundo, compõe uma comunidade extremamente próspera que conta com
aproximadamente oitenta comitês de ação política, ou seja, organizações
encarregadas de financiar campanhas eleitorais; terceiro, trata-se de uma
comunidade coesa e que atua harmonicamente em bloco em função de um único
objetivo: os interesses de Israel.
Entretanto, tão significativo como
suas características grupais são seus métodos. Estes se caracterizam pelo uso
alternativo da prodigalidade e do garrote. A primeira, traduzida em generosas
contribuições eleitorais dirigidas a congressistas amigos e alinhados com as
causas judias. O segundo é utilizado implacavelmente contra os legisladores
que tenham obstaculizado os interesses de Israel. Senadores do tope de
William Fulbright, Adlai Stevenson e Charles Percy se viram fora do Capitólio
devido a poderosas campanhas encetadas contra eles pela comunidade judia.
A viagem que recentemente
empreendeu o líder judeu Benjamin Netaniahu a Washington constitui uma
ocasião histórica. Os resultados que advirão deste encontro permitirão
determinar se os Estados Unidos representam, efetivamente, o poder hegemônico
mundial ou se, ao contrário, constitui o "satélite" a que se
referiu Dean Rusk.
Manuel Cambeses Junior é Coronel-Aviador R/R e
Conferencista Especial da Escola Superior de Guerra.
O lobby
de Israel nos Estados Unidos
Michael Massing
The Nation
07/04/2003
No dia 2 de maio de 2002 o Senado
[dos EUA] por 94 votos contra 2, e a Câmara de Representantes, por 352 contra
21, expressou seu ilimitado apoio a Israel pelas recentes ações militares
contra os palestinos.
As resoluções foram tão aberrantes
que a administração Bush — à qual não se pode acusar de timidez quando a
coisa é dar apoio a Israel — tratou de suavizar sua linguagem para poder ter
mais espaço na retomada das conversações de paz. Mas seus pedidos foram
rejeitados e os membros do Congresso, de Joe Lieberman a Tom DeLay,
competiram para incensar Ariel Sharon e expressar seu menosprezo a Yasser
Arafat.
Na notícia sobre a votação, o New
York Times assinalou que um dos poucos dissidentes, o senador Ernest Hollings
da Carolina do Sur, "sugeriu que muitos senadores estavam, na verdade,
em busca de contribuições para suas campanhas."
Fora essa breve referência, o Times
por exemplo não mencionou o papel que o dinheiro, ou os grupos de pressão em
geral, possam ter tido na desequilibrada votação. Para sermos mais
específicos, o Times não fez menção sequer ao Comitê EUA-Israel de Assuntos
Públicos [AIPAC]. Foi um esquecimento notável.
O AIPAC é amplamente considerado
como o lobby de política estrangeira mais poderoso em Washington. Seus 60.000
membros distribuem milhões de dólares a inúmeros membros do Congresso
situados em ambos os lados do corredor. Também investe em uma rede de
cidadãos influentes em todo o país, os quais pode mobilizar regularmente para
apoiar seu objetivo principal, que é assegurar que não haja arestas entre as
políticas de Israel e dos Estados Unidos.
Assim não é por acaso que o
Congresso vota de maneira tão determinada em apoio a Israel. No entanto,
verificando a cobertura jornalística dos EUA nos últimos meses, não encontrei
quase nada sobre o AIPAC e sua influência.
O único informe de alguma
substância apareceu no Washington Post, no final de abril. Informando sobre a
conferência anual do AIPAC, o corresponsal Mike Allen mencionou que entre os
presentes estava a metade do Senado, 90 membros da Câmara de Representantes e
13 funcionários superiores do governo, incluindo o Chefe de Pessoal da Casa
Branca, Andrew Card, que foi aplaudido de pé quando declarou em hebreu,
"Viva o povo de Israel !" Allen escreveu ainda que o "AIPAC
passou animadamente uma lista a um por um as centenas de dignitários, com
aplausos individuais a cada um deles." Esse artigo, no entanto, não
sondou abaixo da superfície para examinar as técnicas de pressão e de coleta
de fundos que o AIPAC utiliza para assegurar o apoio do Congresso.
O AIPAC não é a única organização
pró-Israel que escapa da análise.
A Conferência
de Presidentes das Principais Organizações Judias dos EUA, ainda que seja pouco conhecida pelo público em
geral, tem uma tremenda influência em Washington, especialmente no poder
executivo.
Sediada em Nova York, se supõe que
a conferência expresse a opinião das 52 organizações judias que formam seu
conselho, mas na realidade tende a refletir os pontos de vista de seu
vice-presidente executivo, Malcolm Hoenlein.
Hoenlein têm tido, há muito tempo,
laços estreitos com o Partido Likud de Israel. Nos anos
90 ajudou a reunir dinheiro para grupos de colonos na Cisjordânia.
Atualmente ele se refere
regularmente a essa região como "Judéia e Samaria," um slogan
de inspiração bíblica utilizado pelos conservadores para justificar a
presença de colonos judeus nessa região. Hoenlein, um agente hábil e
articulado, utiliza seu acesso ao Departamento de Estado, ao Pentágono e ao
Conselho de Segurança Nacional para impulsionar a ideia de um Israel forte. É
tão efetivo em seu trabalho que o jornal judeu Forward, em sua lista anual
dos 50 judeus estadunidenses mais importantes, colocou Hoenlein em primeiro
lugar.
Hoenlein demonstrou sua capacidade
de organização em abril, quando ajudou a montar a grande manifestação a favor
de Israel no Capitol Hill. Ainda que o evento em si tenha sido amplamente
comentado, Hoenlein e a Conferência permaneceram nos bastidores. Um estudo
informal da cobertura recente não produziu nem um único artigo que falasse
detidamente de Hoenlein e de como utilizou a Conferência de Presidentes para
impedir que a administração Bush pressionasse demasiadamente o governo de
Sharon.
A que se deve o segredo?
Por um lado, não é fácil ter
informações sobre esses grupos. O poder do AIPAC faz com que as possíveis
fontes de informação mostrem pouca disposição de discutir por escrito a
organização, e os empregados que a abandonam geralmente assinam compromissos
que os obrigam a guardar silêncio. Os funcionários do AIPAC raramente dão
entrevistas, e a organização inclusive resiste a divulgar seu conselho de
diretores. Os jornalistas, por seu lado, frequentemente não desejam escrever
sobre a influência do judaísmo organizado.
Em todo o mundo árabe, se considera
que o "lobby judeu" está na raiz de todo o mal no Oriente Próximo,
e muitos repórteres e redatores — especialmente os judeus — se mostram
preocupados ante a possibilidade de contribuir para semelhantes estereótipos.
No fim das contas, no entanto, o
principal obstáculo para a cobertura desses grupos é o meio ambiente. As
organizações judias detectam rapidamente qualquer parcialidade na cobertura
do Oriente Próximo, e se queixam rapidamente a respeito. É especialmente o
caso dos últimos tempos. Como observou Forward no final de abril: "A eliminação da parcialidade anti-israelense na
imprensa converteu-se para muitos judeus estadunidenses no caminho mais
direto e emotivo para conectar-se com um conflito a 10.000 quilômetros de
distância." Recentemente, uns 1.000
assinantes do Los Angeles Times, anularam as entregas a domicílio do jornal
durante um dia para protestar contra aquilo que consideravam como uma
cobertura pró-Palestina do diário. O Chicago Tribune, o Minneapolis Star
Tribune, o Philadelphia Inquirer e o Miami Herald, todos foram afetados por
protestos similares e a NPR recebeu milhares de e-mails com queixas por suas
informações sobre o Oriente Médio.
Esses protestos têm efeito?
Consideremos a experiência recente do New York Times:
No dia 6 de maio o jornal publicou
duas fotografias de um desfile pró-Israel em Manhattan. As duas mostravam o
desfile no fundo da imagem e davam proeminência, no primeiro plano, aos que
protestavam contra Israel. O jornal, que foi ameaçado durante semanas com um
boicote por seus leitores judeus, foi inundado com protestos.
No dia 7 de maio o Times publicou
uma desculpa indecente. Isso causou grande consternação na redação; muitos
repórteres e redatores consideraram que o jornal se prostrou diante de grupo
influente. "É intimidante e muito assustador", disse o correspondente de outro jornal de
importância que está familiarizado com esses incidentes.
"Os jornais temem organizações como o AIPAC e a
Conferência de Presidentes das Principais Organizações Judias nos Estados
Unidos. A pressão desses grupos é inexorável. Os redatores preferem não mexer
com eles."
Não está na hora de denunciá-los ante
a opinião pública?
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