sexta-feira, 2 de março de 2018


O Polo Sul Sublima

 

Sublimação é quando algo passa diretamente do estado sólido ao estado gasoso, sem intermediação pelo estado líquido. Não que fosse - no Polo Sul onde está a atual Antártica com tremenda quantidade de gelo, em área continental 14 milhões de km2, 1,65 vezes a do Brasil - cair um desses. Qualquer que seja a altura média do gelo, é muita coisa, é muito frio, e para derreter tudo aquilo não seria fácil. Entrementes, mesmo uma das flechas pequenas, trazendo imensa carga de energia cinética transformável nas outras, especialmente em calor, poderia proporcionar-nos desastre inquantificável.

A principal propriedade de calor é que ele é irradiante, vaza ao espaço, não é como o som, que fica aprisionado.

Todas as ondas caloríficas saem da Terra.

Quando tal tremenda quantidade de calor irradiante fosse entregue, ele sublimaria imediatamente o gelo de água sólida a água gasosa, subiria ao espaço, uma parte sairia do planeta e outra, já tenho esfriado com as temperaturas próximas de zero Kelvin, voltaria a cair. Com a translação, certa porção das coisas gasosas ficaria para trás e com a rotação outra rodopiaria. Uma confusão dos diabos. Mesmo de posse das equações desde Newton/Leibniz não seria fácil modelar calculando mentalmente (“na ponta dos lápis”) as interações, porisso foi preciso mesmo esperar que viesse nossa época, com os superprogramáquinas capazes de girar a teraflops.

O ar pelando e a água escalpelando desceriam superquentes sobre a Terra, uma parte desabando torrencialmente sobre o continente descoberto, que seria lavado de forma violentíssima, varrendo as partes queimadas antes verdes para os arredores continentais, para as praias ao redor, onde mergulharia no mar, matando milhões, indo até não sei onde. Sem os tecnocientistas-matemáticos quase nada seria possível ver desse verdadeiramente apocalíptico movimento global. Assustador. Claro, os objetos estão em geral girando na eclíptica, eles não vêm de cima, da Nuvem de Öort, de fora do plano da eclíptica e justo na paralela do eixo. A chance é pequeníssima, mas tudo que pode acontecer irá acontecer, havendo tempo suficiente.

Você há se convir que seria interessante os TCM modelarem em computação e depois buscar resíduos pelo mundo.

Vitória, sexta-feira, 2 de março de 2018.
GAVA

O Escudo Vermelho de Ares

 

Ares era o original grego da versão romana Marte, o deus da guerra.

Como já vimos, ele é todo vermelho e é porisso mesmo denominado Planeta Vermelho, por conta do ferro que há por lá, misturado com a água que já mostrei existir em toda a superfície, que é de 144,8 milhões de quilômetros quadrados, vamos dizer 145. Tomando que haja água até um metro de profundidade, serão 145 bilhão de quilômetros cúbicos. Parece pouco (nem sabemos se é assim), MAS ESTÁ TODA ESPALHADA, pode ser acessada em qualquer LAL (latitude, altitude, longitude), ao contrário da Terra, onde é rara nos continentes. Em Marte você não precisaria levar cantil, bastaria levar evaporador e, eventualmente, dessalinizador.

MARTE ESCUDO DE FERRO

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E a quantidade de minério de ferro pode ser enorme, pois o metro cúbico dele pesa 2.800 kg/m3.

Os tecnocientistas teriam de fazer as contas de vários LAL, para medir efetivamente e tirar a média planetária. E saber quanto de outros minérios estão associados ao minério de ferro, não para trazer à Terra, custaria demais, mas para estocar em lingotes para civilização futura.

Em todo caso, seriam 2,8 ton/m3 por aproximadamente (145.000.000) (1.000.000) m2, quer dizer, ~406.000 bilhões de toneladas. Alguém que faça as contas direito.

Vitória, sexta-feira, 2 de março de 2018.

GAVA.

quinta-feira, 1 de março de 2018


Os Piores dos Piores

 

Já vimos que não há nada pior que cair no oceano, exceto a interface terra/mar, do que duvido. O mar parece o pior cenário em tudo que pude pensar, sem ainda os confrontos das equações com as variáveis nas supermatrizes dos superprogramáquinas. Entrementes, entre os ruins existem aqueles verdadeiramente perversos que até as mães temem, aqueles que batem até em mães.

Como dizem no ES, “o runho do runho”, o ruim do ruim, o conselheiro do capeta que o aconselha nas maldades.

Pois existem supergigantes e grandes que estão nesta categoria.

Aqueles imensos que arrebentam o fundo oceânico, a crosta do Pacífico (digamos, porque vimos falando dele nestes artigos mais recentes), abrindo um buracão, uma cratera inavaliável, talvez maior que o Brasil, onde pode jorrar calor  aos borbotões, fervendo a água acima, espalhando-se no ar, contaminando a atmosfera com fogo, contaminando a terra vizinha, revolvendo o manto, abrindo-o mais ainda para expor mais calor - o modelo em que o inferno se mirou para construir o condomínio. É praticamente impossível os leigos como eu e outros virmos o cenário completo; e mesmo os tecnocientistas-matemáticos modeladores terão dificuldade em apresentar em computação gráfica nos superprogramáquinas uma visão aproximada do caldeirão das bruxas.

Realmente não consigo descrever.

Os movimentos são tantos que nossas mentes recuam.

Só criando os modelos e deixando os supercomputadores girando em teraflops dias a fio teremos um vislumbre. E mesmo assim, à medida que forem aparecendo visões novas, novas matrizes seção exigidas.

Inferno do inferno, o comitê central.

Acho que vai existir algo para chocar até o mais fleumático dos tecnocientistas, o mais calmo dentre eles, aquele cara que dormiria na pista de decolagem de Airbus.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

Os Lobatos como Fontes de Dinos

 

Vimos vindo (usei de novo!) falando da Era de Formação dos continentes, porém não abordei todos porque meu conhecimento é pouco, sou um ignorante, ignoro muitas coisas (é porisso que compro tantos livros, com grande dificuldade). Seria bom se os tecnocientistas, particularmente geólogos e geógrafos pudessem colocar os programáquinas superligeiros a rodar os programas a velocidades inconcebíveis para levar em conta toda as variáveis nas matrizes de equações.

Falar é fácil, fazer é difícil.

Já vimos que, formados os Grandes Canais Salgados, fechados nos dois lados eles evoluem para os lobatos, os grandes canais doces que vão dar em pantanais, urzes, charcos, lodaçais, manguezais internos, lagoas e lagos que é onde, imaginei pela dialógica, os grandes dinos maciços de 50 a 100 toneladas ficavam boiando e eventualmente morriam, afundavam, viravam esqueletos petrificados até que a posteridade humana dezenas ou centenas de milhões de anos finalmente encontrassem pedaços deles.

Na realidade são poucos pedaços, eu soube, raros são os inteiros ou quase completos, pouquíssimos mesmo para as dezenas de milhões que devem ter existido. Mas, também devem ter estado procurando nos lugares errados. Eles reconstituem com a imaginação. Se os programáquinas fossem colocados a procurar nas condições ideais, creio que achariam muitos mais. Penso que os ossos petrificados são frações, o resto é de plástico e massa e a gente pensa que são reais, principalmente as crianças, PORQUE os tecnocientistas não explicam a verdade, a incompletude de sua busca.

ONDE BUSCAR OS DINOS NA AMÉRICA DO SUL (no LAS Lobato da América do Sul, o canal agora terroso que vai da Argentina até Marajó).

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Tire o Planalto Brasileiro e o Arco dos Andes e o que sobrar é onde procurar, inclusive Ceará, Piauí e Maranhão).

Nos milhões de lagos do Canadá, na Sibéria, no GCS entre a Mongólia e o Himalaia, no Saara, na bacia conjunta do Mississipi-Missouri e assim por diante.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

Quando a Crosta da Terra Arrebenta e o Calor Dispersa

 

TIRADO DE ‘AS PLACAS MARINHAS LASCADAS SÃO ARREMETIDAS”

O FUNDO DO OCEANO PACÍFICO
É um pedação da Terra, 162 milhões de quilômetros quadrados dos 370 milhões que são águas, quase 44 % destas e quase 32 % dos 510 milhões de quilômetros quadrados da superfície do planeta. A chance é de 1/3 de cair nele a flecha, das quais estimei em 400 mil as já despencadas.

É quase 1/3 da superfície da Terra, pouco menos, a chance enormemente maior é de cair nele – e sabemos que a crosta no fundo dos oceanos tem dois quilômetros de profundidade, relativamente fácil de rebentar por qualquer supergigante, grande, e até mesmo médio.

Imagine a situação: cai um supergigante, grande e até médio no pior dos cenários, no fundo do Oceano Pacífico, rebenta a crista fina em pedaços de milhares e até centenas de milhares de quilômetros quadrados, o mando quentíssimo fica exposto, com seu calor de magna diretamente em contado com a água fria, milhares daquele graus da bola superior do manto e uns poucos do OP, talvez alguns graus; como se sabe da termomecânica, o calor sempre passa do corpo mais quente para o mais frio, então vai passar do manto para a água fria profunda num fluxo permanente. O manto esfria, mas bem pouco, vai formando outras placas, que são catapultadas para cima; outras ainda se formam e o processo segue até o arrefecimento – para onde foram essas subplacas? Elas sobem, mas não são de isopor, são pesadíssimas – onde estão? Sou leigo, não posso dizer, posso pensar e perguntar, porém não posso montar as equações nem tenho os superprogramáquinas para girar a teraflops, nem os recursos, nem a capacidade de orientar a movimentação dos acadêmicos, a logística operacional de campo, etc. Que mecanismo é esse? Nunca ouvi falar dele! Nem sei se alguém ouviu. Finalmente há uma sucessão de placas que são, em conjunto, como um curativo da Terra, impedindo o jorro de calor. Enquanto isso o calor que já foi para o espaço é muito, não sei quanto, a Terra esfriou.

Certa vez (como já contei) perguntei ao professor-doutor João Luiz Calmon Nogueira da Gama (engenharia, UFES), com seus vários doutorados e várias línguas, a que profundidade se estabelecia a estase da energia cedida pelo Sol e a produzida no interior da Terra e ele disse prontamente, sem nem piscar: 60 m. Fiquei embasbacado, achei formidável, mas isso quer dizer que qualquer brechazinha na crosta da Terra por onde vaze calor compromete a estabilidade termomecânica de nosso mundo. Ele esfria. Com a queda dos supergigantes pode esfriar MUITO.

O caso é que sobreviria uma idade do gelo, talvez uma bola de gelo, até o planeta voltar a estocar calor para a crosta, a atmosfera, as águas oceânicas e assim por diante. A Terra poderia gelar por dezenas de milhares de anos, um desastre a mais, a somar a todos os outros.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

O Tambor da Terra Vibra

 

A Terra é um tambor diferente, ela é redonda e gira no espaço em volta do Sol em dois movimentos principais, o mais longo, de translação em torno da estrela de em 365,2427 dias/ano; o mais curto, de rotação em volta de seu eixo em 24 horas, de fato 23 horas e 46 minutos.

Quando algo bate nela, digamos uma das flechas (cometas e meteoritos) de pequeníssimas a supergigantes, ela vibra como a Bete Balanço, é um carnaval baderneiro, uma zona tremenda, um caos inqualificável, algo horrível de ser ver (se alguém pudesse estar lá; mas podemos modelar com as equações dos tecnocientistas-matemáticos em superprogramáquinas hipervelozes girando a teraflops dia e noite por não sei quanto tempo). Só os TCM poderão dizer com o que se parecerá, através da modelação computacional.

CROSTA TO CROSTA

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O resto de nós, pobres de nós, nem fará ideia.

Depois de posto o ovo em pé, claro, fica fácil seguir os passos e repetir no mundo inteiro, fica corriqueiro, trivial, banal, comum para os que vão após Colombo ou Cabral. Depois de morta a onça, todo mundo pousa para a foto urinando em cima; a questão é o herói que enfrenta a fúria do predador, o perigo das garras: o precursor.

A questão toda é a física-matemática de um tambor esférico que não pode dispersar a energia cinética ao redor no espaço vazio, no vácuo.

Uma vez que a energia cinética é entregue, as várias bolas interiores da Terra começam a chacoalhar de forma violentíssima, abismal mesma, de modo assustador se você puder ver pelo lado de dentro, umas se chocando contra as outras e entregando os vários tipos de energia. O que já era quente fica infernalmente quente. O calor interior à crosta ascende a ela e a liquefaz, fazendo ferver os mares e o ar; não tenho alcance para ver a coisa toda, nem de longe. Só com os superprogramáquinas e gente muito competente, e olhe lá. Gostaria de poder ver!

Sem dúvida nenhuma, vibrante em todos os sentidos.

Na realidade, são vários tambores: crosta, manto exterior, manto interior, núcleo externo e núcleo interno, sem falar na atmosfera.

Emocionante mesmo. E pensar que nunca tínhamos visto.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

As Bolas do Planeta Balançam

 

O INTERIOR DA TERRA

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Quando uma pedra-flecha cai e bate, estremece tudo, de cima abaixo e de volta, pois é uma bola solta no espaço, não há para onde ir: fica percutindo, balançando terrivelmente, chacoalhando, vibrando incansavelmente até parar. Nesse ínterim, as porções internas, as bolas de dentro estremecem umas contra as outras. Como disse, tudo depende das supergigantes até as muito pequenas. Depende da massa, do volume, da inclinação de queda, se no mar, na terra, na interface ou se explode no ar, da composição dela, do formato (batata, charuto, disforme), enfim, de muitos fatores.

Quando a flecha bate em qualquer ponto, as ondas percutem para baixo, para a primeira bola, que é a crosta, depois o manto superior, a seguir o interior, o núcleo externo e o interno, que são esferas cada vez mais duras, a central metálica que não cede um centímetro, devolve tudo para cima, ao tempo que passa para baixo também. Só os tecnocientistas-matemáticos terão condições de modelar os programáquinas. Enfim, elas batem e rebatem como bolas de futebol ou de baseball jogadas numa parede e filmadas em câmera lenta, efeitos extremamente complexos. E daninhos, que faz o planeta estremecer doidamente em todas as direções e sentidos em efeitos completamente malucos – vai ser difícil modelar, mesmo com os superprogramáquinas: trabalheira cansativa em realidade virtual quadrimensional. Sem dúvida, bonito de ver, só que eu não gostaria de estar dentro ou por fora.

Arrepiante!

Entrementes, os TC-matemáticos têm agora instrumentos poderosíssimos capazes de devassar em virtual o passado, rodando milhões de programas simultaneamente.

Tudo dissolve.

As bolas oscilam, coisa de doido.

Acho que sem os programáquinas só os melhores TCM serão capazes de vez a geometria demente de tal coisa; os, pequenos não, nem vão saber por conde começar.

Doentio.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018

GAVA.