quinta-feira, 1 de março de 2018


As Bolas do Planeta Balançam

 

O INTERIOR DA TERRA

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Quando uma pedra-flecha cai e bate, estremece tudo, de cima abaixo e de volta, pois é uma bola solta no espaço, não há para onde ir: fica percutindo, balançando terrivelmente, chacoalhando, vibrando incansavelmente até parar. Nesse ínterim, as porções internas, as bolas de dentro estremecem umas contra as outras. Como disse, tudo depende das supergigantes até as muito pequenas. Depende da massa, do volume, da inclinação de queda, se no mar, na terra, na interface ou se explode no ar, da composição dela, do formato (batata, charuto, disforme), enfim, de muitos fatores.

Quando a flecha bate em qualquer ponto, as ondas percutem para baixo, para a primeira bola, que é a crosta, depois o manto superior, a seguir o interior, o núcleo externo e o interno, que são esferas cada vez mais duras, a central metálica que não cede um centímetro, devolve tudo para cima, ao tempo que passa para baixo também. Só os tecnocientistas-matemáticos terão condições de modelar os programáquinas. Enfim, elas batem e rebatem como bolas de futebol ou de baseball jogadas numa parede e filmadas em câmera lenta, efeitos extremamente complexos. E daninhos, que faz o planeta estremecer doidamente em todas as direções e sentidos em efeitos completamente malucos – vai ser difícil modelar, mesmo com os superprogramáquinas: trabalheira cansativa em realidade virtual quadrimensional. Sem dúvida, bonito de ver, só que eu não gostaria de estar dentro ou por fora.

Arrepiante!

Entrementes, os TC-matemáticos têm agora instrumentos poderosíssimos capazes de devassar em virtual o passado, rodando milhões de programas simultaneamente.

Tudo dissolve.

As bolas oscilam, coisa de doido.

Acho que sem os programáquinas só os melhores TCM serão capazes de vez a geometria demente de tal coisa; os, pequenos não, nem vão saber por conde começar.

Doentio.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018

GAVA.

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