Os
Piores dos Piores
Já vimos que não há nada pior que cair no
oceano, exceto a interface terra/mar, do que duvido. O mar parece o pior
cenário em tudo que pude pensar, sem ainda os confrontos das equações com as
variáveis nas supermatrizes dos superprogramáquinas. Entrementes, entre os
ruins existem aqueles verdadeiramente perversos que até as mães temem, aqueles
que batem até em mães.
Como dizem no ES, “o runho do runho”, o ruim
do ruim, o conselheiro do capeta que o aconselha nas maldades.
Pois existem supergigantes e grandes que
estão nesta categoria.
Aqueles imensos que arrebentam o fundo
oceânico, a crosta do Pacífico (digamos, porque vimos falando dele nestes
artigos mais recentes), abrindo um buracão, uma cratera inavaliável, talvez
maior que o Brasil, onde pode jorrar calor
aos borbotões, fervendo a água acima, espalhando-se no ar, contaminando
a atmosfera com fogo, contaminando a terra vizinha, revolvendo o manto,
abrindo-o mais ainda para expor mais calor - o modelo em que o inferno se mirou
para construir o condomínio. É praticamente impossível os leigos como eu e
outros virmos o cenário completo; e mesmo os tecnocientistas-matemáticos
modeladores terão dificuldade em apresentar em computação gráfica nos
superprogramáquinas uma visão aproximada do caldeirão das bruxas.
Realmente não consigo descrever.
Os movimentos são tantos que nossas mentes recuam.
Só criando os modelos e deixando os
supercomputadores girando em teraflops dias a fio teremos um vislumbre. E mesmo
assim, à medida que forem aparecendo visões novas, novas matrizes seção
exigidas.
Inferno do inferno, o comitê central.
Acho que vai existir algo para chocar até o
mais fleumático dos tecnocientistas, o mais calmo dentre eles, aquele cara que
dormiria na pista de decolagem de Airbus.
Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.
GAVA.
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