quinta-feira, 1 de março de 2018


Os Piores dos Piores

 

Já vimos que não há nada pior que cair no oceano, exceto a interface terra/mar, do que duvido. O mar parece o pior cenário em tudo que pude pensar, sem ainda os confrontos das equações com as variáveis nas supermatrizes dos superprogramáquinas. Entrementes, entre os ruins existem aqueles verdadeiramente perversos que até as mães temem, aqueles que batem até em mães.

Como dizem no ES, “o runho do runho”, o ruim do ruim, o conselheiro do capeta que o aconselha nas maldades.

Pois existem supergigantes e grandes que estão nesta categoria.

Aqueles imensos que arrebentam o fundo oceânico, a crosta do Pacífico (digamos, porque vimos falando dele nestes artigos mais recentes), abrindo um buracão, uma cratera inavaliável, talvez maior que o Brasil, onde pode jorrar calor  aos borbotões, fervendo a água acima, espalhando-se no ar, contaminando a atmosfera com fogo, contaminando a terra vizinha, revolvendo o manto, abrindo-o mais ainda para expor mais calor - o modelo em que o inferno se mirou para construir o condomínio. É praticamente impossível os leigos como eu e outros virmos o cenário completo; e mesmo os tecnocientistas-matemáticos modeladores terão dificuldade em apresentar em computação gráfica nos superprogramáquinas uma visão aproximada do caldeirão das bruxas.

Realmente não consigo descrever.

Os movimentos são tantos que nossas mentes recuam.

Só criando os modelos e deixando os supercomputadores girando em teraflops dias a fio teremos um vislumbre. E mesmo assim, à medida que forem aparecendo visões novas, novas matrizes seção exigidas.

Inferno do inferno, o comitê central.

Acho que vai existir algo para chocar até o mais fleumático dos tecnocientistas, o mais calmo dentre eles, aquele cara que dormiria na pista de decolagem de Airbus.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

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