quinta-feira, 1 de março de 2018


O Tambor da Terra Vibra

 

A Terra é um tambor diferente, ela é redonda e gira no espaço em volta do Sol em dois movimentos principais, o mais longo, de translação em torno da estrela de em 365,2427 dias/ano; o mais curto, de rotação em volta de seu eixo em 24 horas, de fato 23 horas e 46 minutos.

Quando algo bate nela, digamos uma das flechas (cometas e meteoritos) de pequeníssimas a supergigantes, ela vibra como a Bete Balanço, é um carnaval baderneiro, uma zona tremenda, um caos inqualificável, algo horrível de ser ver (se alguém pudesse estar lá; mas podemos modelar com as equações dos tecnocientistas-matemáticos em superprogramáquinas hipervelozes girando a teraflops dia e noite por não sei quanto tempo). Só os TCM poderão dizer com o que se parecerá, através da modelação computacional.

CROSTA TO CROSTA

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O resto de nós, pobres de nós, nem fará ideia.

Depois de posto o ovo em pé, claro, fica fácil seguir os passos e repetir no mundo inteiro, fica corriqueiro, trivial, banal, comum para os que vão após Colombo ou Cabral. Depois de morta a onça, todo mundo pousa para a foto urinando em cima; a questão é o herói que enfrenta a fúria do predador, o perigo das garras: o precursor.

A questão toda é a física-matemática de um tambor esférico que não pode dispersar a energia cinética ao redor no espaço vazio, no vácuo.

Uma vez que a energia cinética é entregue, as várias bolas interiores da Terra começam a chacoalhar de forma violentíssima, abismal mesma, de modo assustador se você puder ver pelo lado de dentro, umas se chocando contra as outras e entregando os vários tipos de energia. O que já era quente fica infernalmente quente. O calor interior à crosta ascende a ela e a liquefaz, fazendo ferver os mares e o ar; não tenho alcance para ver a coisa toda, nem de longe. Só com os superprogramáquinas e gente muito competente, e olhe lá. Gostaria de poder ver!

Sem dúvida nenhuma, vibrante em todos os sentidos.

Na realidade, são vários tambores: crosta, manto exterior, manto interior, núcleo externo e núcleo interno, sem falar na atmosfera.

Emocionante mesmo. E pensar que nunca tínhamos visto.

Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.

GAVA.

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