O
Tambor da Terra Vibra
A Terra é um tambor diferente, ela é redonda
e gira no espaço em volta do Sol em dois movimentos principais, o mais longo,
de translação em torno da estrela de em 365,2427 dias/ano; o mais curto, de
rotação em volta de seu eixo em 24 horas, de fato 23 horas e 46 minutos.
Quando algo bate nela, digamos uma das
flechas (cometas e meteoritos) de pequeníssimas a supergigantes, ela vibra como
a Bete Balanço, é um carnaval baderneiro, uma zona tremenda, um caos
inqualificável, algo horrível de ser ver (se alguém pudesse estar lá; mas
podemos modelar com as equações dos tecnocientistas-matemáticos em
superprogramáquinas hipervelozes girando a teraflops dia e noite por não sei
quanto tempo). Só os TCM poderão dizer com o que se parecerá, através da
modelação computacional.
CROSTA
TO CROSTA
O resto de nós, pobres de nós, nem fará ideia.
Depois de posto o ovo em pé, claro, fica
fácil seguir os passos e repetir no mundo inteiro, fica corriqueiro, trivial,
banal, comum para os que vão após Colombo ou Cabral. Depois de morta a onça,
todo mundo pousa para a foto urinando em cima; a questão é o herói que enfrenta
a fúria do predador, o perigo das garras: o precursor.
A questão toda é a física-matemática de um
tambor esférico que não pode dispersar a energia cinética ao redor no espaço
vazio, no vácuo.
Uma vez que a energia cinética é entregue, as
várias bolas interiores da Terra começam a chacoalhar de forma violentíssima,
abismal mesma, de modo assustador se você puder ver pelo lado de dentro, umas
se chocando contra as outras e entregando os vários tipos de energia. O que já
era quente fica infernalmente quente. O calor interior à crosta ascende a ela e
a liquefaz, fazendo ferver os mares e o ar; não tenho alcance para ver a coisa
toda, nem de longe. Só com os superprogramáquinas e gente muito competente, e
olhe lá. Gostaria de poder ver!
Sem dúvida nenhuma, vibrante em todos os
sentidos.
Na realidade, são vários tambores: crosta,
manto exterior, manto interior, núcleo externo e núcleo interno, sem falar na
atmosfera.
Emocionante mesmo. E pensar que nunca
tínhamos visto.
Vitória, quinta-feira, 1 de março de 2018.
GAVA.
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