Aflições
Eletromagnéticas e as Mais Belas Psico-Esculturas
Ao modo dos racionalistas amebianos
(que nos vêem como habitantes de um cisco chamado Terra, numa estrela
periférica da Galáxia, que é uma de 100 bilhões; se somos tão pequenos somos
amebas que raciocinam) podemos reduzir o universo a pulsos eletromagnéticos e
das outras forças gravinercial, fraca e forte. Lampejos seriam os humanos num
universo que por um instante brilha e se apaga, mas isso seria reduzir demais,
é ou não é?
Podemos também ver na pontescada
científica como construção físico-química, biológica-p.2 e psicológica-p.3, que
demorou 3,8 bilhões de anos só na Terra para montar até este nível de preciosas
esculturas psicológicas. Na seqüência esculturas geológicas da Natureza Zero
físico-químicas, paleontológicas da Natureza Um biológicas-p.2 e na Natureza
Dois psicológica-p.3 antropológica, arqueológica e geo-histórica: UMA
TRABALHEIRA DANADA.
Depende de como olhamos o universo ele
se tornar grande ou pequeno. A redução é útil como forma de observar as linhas
dominantes na formestrutura reduzida, mas ela não conta as maiores dimensões.
AS
DIMENSÕES MAIORES RASTREADAS DURANTE A GEO-HISTÓRIA
·
Por
toda a Antiguidade (até 476, Queda de Roma);
·
Através
da Idade Média (476 a 1453, Queda de Constantinopla, 977 anos);
·
Seguindo
a Idade Moderna (1453 a 1789, Queda da Bastilha, 336 anos);
·
Pelo
tempo da Idade Contemporânea (1789 a 1991, Queda da URSS, 202 anos);
·
Enquanto
durar a Idade Pós-Contemporânea (iniciada em 1991).
Quantas pessoas trabalharam com afinco
e denodo ou bravura durante todo esse tempo de milhares de anos (11 mil desde
Jericó, a primeira cidade)? Isso deve ser perdido na imagem de que somos amebas
ou flutuações quânticas ou alterações eletromagnéticas com aflições
físico-químicas? Tudo deve ser jogado fora sob a ótica de que se reduzirmos o
Estádio do Maracanã átomos estarão jogando futebol? Quem inventou essa
perversidade? Eu sei e já dei o nome deles, mas não se trata de castigá-los.
Devemos nos resguardar das reduções
didáticas.
Vitória,
quarta-feira, 01 de março de 2006.



