sábado, 13 de janeiro de 2018


Aflições Eletromagnéticas e as Mais Belas Psico-Esculturas

 

Ao modo dos racionalistas amebianos (que nos vêem como habitantes de um cisco chamado Terra, numa estrela periférica da Galáxia, que é uma de 100 bilhões; se somos tão pequenos somos amebas que raciocinam) podemos reduzir o universo a pulsos eletromagnéticos e das outras forças gravinercial, fraca e forte. Lampejos seriam os humanos num universo que por um instante brilha e se apaga, mas isso seria reduzir demais, é ou não é?

Podemos também ver na pontescada científica como construção físico-química, biológica-p.2 e psicológica-p.3, que demorou 3,8 bilhões de anos só na Terra para montar até este nível de preciosas esculturas psicológicas. Na seqüência esculturas geológicas da Natureza Zero físico-químicas, paleontológicas da Natureza Um biológicas-p.2 e na Natureza Dois psicológica-p.3 antropológica, arqueológica e geo-histórica: UMA TRABALHEIRA DANADA.

Depende de como olhamos o universo ele se tornar grande ou pequeno. A redução é útil como forma de observar as linhas dominantes na formestrutura reduzida, mas ela não conta as maiores dimensões.

AS DIMENSÕES MAIORES RASTREADAS DURANTE A GEO-HISTÓRIA

·       Por toda a Antiguidade (até 476, Queda de Roma);

·       Através da Idade Média (476 a 1453, Queda de Constantinopla, 977 anos);

·       Seguindo a Idade Moderna (1453 a 1789, Queda da Bastilha, 336 anos);

·       Pelo tempo da Idade Contemporânea (1789 a 1991, Queda da URSS, 202 anos);

·       Enquanto durar a Idade Pós-Contemporânea (iniciada em 1991).

Quantas pessoas trabalharam com afinco e denodo ou bravura durante todo esse tempo de milhares de anos (11 mil desde Jericó, a primeira cidade)? Isso deve ser perdido na imagem de que somos amebas ou flutuações quânticas ou alterações eletromagnéticas com aflições físico-químicas? Tudo deve ser jogado fora sob a ótica de que se reduzirmos o Estádio do Maracanã átomos estarão jogando futebol? Quem inventou essa perversidade? Eu sei e já dei o nome deles, mas não se trata de castigá-los.

Devemos nos resguardar das reduções didáticas.
Vitória, quarta-feira, 01 de março de 2006.

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