terça-feira, 30 de maio de 2017


Olhando o Céu no Copo de Tempestade

 

                            Muitas vezes olhamos o céu desde onde estamos, em nosso corpo e alma, e o achamos terrivelmente carregado de problemas, com nuvens negras disparando raios, com trovões estourando, com ondas imensas ameaçando afundar o barco. Mas, se conseguimos nos afastar um pouco no espaço ou no tempo daquilo, com tudo que tinha de ameaçador, mostram-se bem pequenos os problemas. É, como diz o povo, uma tempestade em copo d’água, que pode ser mostrada em computação gráfica ou em construção com seres humanos, servindo de lição para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e para AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), em relação proporcional. Do nosso ponto de vista fechado é uma tempestade gigantesca, mas vista de fora é uma microtempestade criada em copo de água.

                            E assim é para todos e cada um.

                            Os pedagogos podem manipular a imagem para ensinar-nos algo de relevante quando ao fato de que estamos sempre multiplicando exasperantemente nossos problemas, muito além do que seria útil.

                            Nós nos damos muita importância, como se o mundo girasse em volta de nós, e não é exatamente assim, nem poderia ser, apenas estatisticamente falando, com 6,3 bilhões de indivíduos humanos na Terra.

                            Uma pessoa pode ser vista em seu barquinho frágil num mar tempestuoso, como Tom Hanks em Náufrago, EUA 2000, sofrendo seus problemas “imensos” e depois se vendo de fora, notando como dava importância demais àquilo quando investigue ponto por ponto de suas preocupações, como está dito na palavra árabe Maktub (Passará!). Um documentário inteiro pode ser feito em volta dessa imagem.
                            Vitória, segunda-feira, 15 de março de 2004.

O Plano Urbanístico da Tróia Olímpica

 

                            Veja, se são verdadeiras aquelas coisas da coletânea Adão Sai de Casa (agora com mais de 300 textos) em que imaginei que Adão e Eva são alienígenas que vieram do planeta Éden na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz daqui, então devemos pensar como se deu a ocupação do Monte Adão (= MONTE OLIMPO) e a construção daquela Cidade Celestial que foi erguida em Uruk, no morro único nas planícies da Suméria, Mesopotâmia.

                            Primeiro eles fizeram a Casa Celestial no topo mesmo do morro, logo ao chegar e como já mostrei construindo nos fundos uma garagem para a pequena nave, cujo motor abastecia inicialmente tudo, enquanto eles não precisaram dela para ir morrer lá em Kitami-Esashi, Hokkaido, Japão, 45º Norte.

                            Embora tenham tido Caim e Abel logo, Set nasceu aos seus 130 anos de ambos (pois Adão e Eva são quase gêmeos, do mesmo dia ao nascer e do mesmo dia ao morrer). Vamos e venhamos que 130 anos é muito tempo para planejar o primeiro filho. Depois tiveram “filhos e filhas”, mas as vidas deles eram tão longas que tinham tempo de sobra para construir CUIDADOSAMENTE, tanto no geral quanto no particular. E enquanto estiveram vivos devem ter ordenado com sua sabedoria celestial todas e cada uma das construções. Depois de 2,75 mil antes de Cristo (eles morreram em 2,82 mil, vivendo 930 anos, desde 3,75 mil a.C.), tendo se completado mil anos dos dois mil que a TO viveria (antes de ser destroçada em 1,74 mil a.C.), ela começou a decair, como já vimos.

                            Antes disso era a própria perfeição, com cachoeiras, com piscinas, com flores, com praças, a própria beleza desenhada lentamente, com muita minúcia e detalhe, sem um grão fora do lugar, mas também nada forçado, um poema em materiais físicos e biológicos. Fungos, plantas, animais e humanóides todos nos lugares certos, o sonho de qualquer urbanista, tudo facilitando o corpo e o espírito, uma delícia de transitar, de estar na sombra, com os ventos tocando suavemente os rostos, correndo do e para o mar que chegava então ao sopé do morro, ventos marítimos e terrais muito doces mesmo.

                            Os tecnartistas devem gastar um tempo grande procurando essa harmonia junto dos arquiengenheiros e dos demais todos. Devem modelá-la em computação gráfica, andando pelas ruas, antes de completá-la em massa proporcional, pois disso depende muita coisa.

                            Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.

O Pai Celestial Papeia com Moisés

 

                            Na trilha da coletânea Adão Sai de Casa introduziremos essa conversação coloquial, íntima, entre Moisés e o Senhor, lá no Monte Sinai (= MONTE SÓ, na Rede Cognata). Já mostrei noutro texto colocado fora da série que no filme de desenho animado Deus fala: “Não fui eu que criei o surdo e o mudo? ” = NÃO FUI EU QUE CRIEI A ENERGIA E A MATÉRIA? = NÃO FUI EU QUE CRIEI A PIRÂMIDE E O MODELO? = NÃO FUI EU QUE CRIEI O PLANETA E O MUNDO? - muitas traduções.

                            Agora reparei que “sarça ardente” = PAI CELESTIAL = SENHOR CRISTO = PRIMEIRO GOVERNANTE = UM ATLANTE = SOM CENTRAL = SENHOR AUGUSTO e assim por diante.

                            E lá estava Deus conversando coloquialmente com Moisés quando este, desprevenidamente diz que não sabe o que falar, se recusa a ir e Deus se irrita: Vá logo, caramba, não estou dizendo para ir! Aquela conversa àtoa, sem nada demais e Moisés cai na besteira de duvidar, o que muito irrita o Senhor. Então a “sarça ardente” indica mesmo o Senhor, tal como Moisés sempre disse (acreditam que ele é de 1,25 mil a.C., porém penso que era de mais cedo, de 1,38 a 1,26 mil a.C.). Sei lá em que língua ele escreveu, muito mais tarde aparece uma língua que lhe era futura, não existiria ainda por milhares de anos (estava em formação numa península remota, a Península Ibérica, onde iriam aparecer os portugueses), de um povo que descobriria o Brasil, onde um quadro emergiria e através dele seria feita a tradução que validaria EXATAMENTE AQUILO QUE ELE AFIRMOU (através da Bíblia) por 3,3 mil anos. O que pensar de uma coisa dessas? Só que os poderes de Deus são formidáveis, mesmo.

                            É totalmente assombroso e fico cada vez mais espantado.

                            Vitória, segunda-feira, 15 de março de 2004.

O Cerco de TO e Homero

 

                            Tróia Olímpica ou Adâmica ou Atlante é aquela Tróia verdadeira de que Homero romantizou os feitos. Supostamente – estou adotando isso – Adão e Eva e Set são os dois adultos aliens e a criança mais atrás brincando com humanos no Vaso de Warka. Devem ter chegado, conforme dizem os judeus, por volta de 5,75 mil anos atrás e legaram a civilização à humanidade. Veja a coletânea Adão Sai de Casa, agora com uns 300 textos.

                            Pois bem, Homero viveu lá por 0,750 mil antes de Cristo e situou sua epopéia pela década de 1,25 mil a.C., mas acredito que isso tenha se dado antes, na época de Taré, que estou imaginando o último dos reis atlantes daquela montanha iluminada nas planícies de Uruk, Suméria, Mesopotâmia, que terminou em 1,74 mil a.C., depois de 10 anos de guerra, tendo durado dois mil anos desde a chegada de Adão e Eva do planeta Éden na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol.

CONSAGRAÇÃO DE HOMERO (ele existiu mesmo e deve ter sido um grande sujeito, para pegar as lendas de mil anos antes – e não 500 – e feito tanto) – texto da Internet.

O nome de "Homero" (gr. μηρος), o mais antigo e respeitado poeta da Grécia Antiga, está vinculado há mais de 2.500 anos à Ilíada e à Odisséia. Não há nenhuma evidência, no entanto, de que ele tenha realmente existido.

                            Muito tempo depois Tolkien fez em O Senhor dos Anéis Gondor subsistir, porque não podia aceitar à idéia de que ela tivesse sucumbido, mas Homero falou certo – a Tróia Olímpica afundou mesmo e foi arrasada até as fundações. Só que Homero colocou os feitos valorosos como se tivessem sido praticados pelos antepassados dos gregos e não foram, pelo menos gregos já como tais civilizados; podiam no máximo participar das hordas. É bem mais possível que tenha sido um colegiado, um grupão de reis maiores e menores, de centenas de cidades que enviaram legiões para atacar a decadente e opressora Cidade dos Deuses, outrora tão amada. Evidentemente é preciso reler a Ilíada atentamente, muito atentamente, porque lá estão os deuses separados em dois times nitidamente opostos, quando antes estavam unidos. Zeus/Adão e Hera/Eva já estavam mortos faz tempo, apenas usavam seus nomes. Quando aos outros, eram atlantes decadentes e no fim de seu poder de dois milênios. Devemos lembrar-nos que Homero condensou dez anos de cerco num espetáculo magnífico. Quando forem feitos os filmes, embora devamos pegar Homero, aquilo que está lá deve ser dilatado para dez anos, com as pessoas fora dos muros envelhecendo, como é natural, ao passo que as de dentro, não, pois são atlantes. E ainda que fossem os últimos, vivendo muito menos tempo, ainda assim era muito mais que os sapiens ou os humanos mestiços.

                            Vitória, quarta-feira, 17 de março de 2004.

Morro Nesse Investimento

 

                            Os morros, especialmente os do Rio de Janeiro, capital, comportam milhões de moradores, que através do tráfico abrigado e complacente de drogas vem fazendo oposição à burguesia. Como anarco-comunista eu deveria estar feliz que a burguesia se desse mal, mas no caso há projetos mais elevados, porisso vou intervir.

                            É evidente que aonde chegam os lucros cessam nas almas de quase todos as oposições, porque vão se realizando os sonhos próprios e não os dos outros: piscinas em lugar da educação geral, viagens à Europa em lugar do projeto de igualdade e assim por diante. Há os resistentes, os que não se dobram nunca, que permanecem fiéis à revolução para sempre, mas são poucos. Para a grande maioria os desejos, exacerbação das vontades mínimas, ocupam o horizonte quando podem ser satisfeitos e tudo que é coletivo é deixado de lado.

                            Assim sendo, até para limpar a área dessa grande massa de inúteis para a verdadeira revolução é preciso diminuir sua excitação dinâmica, ou seja, sua temperatura de promessas vãs, dando-lhes aquelas satisfações que os aquietarão. Ora, basta levar ao morro investimentos e os de dentro calarão os traficantes.

                            INVESTINDO NO MORRO (como se faz nas baixadas)

1.       Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos);

2.      Sociologia (muitas, muitas organizações: divididas em PARA HOMENS e PARA MULHERES; com organizações comunitárias de ponta, voltadas, digamos, para os laços com a África);

3.      Ligações com os governempresas e pessoambientes (PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo).

Pode-se criar um Departamento das Favelas com um ministro sem pasta ligado diretamente ao presidente. Com uma Caixa de Sugestões aberta ao mundo inteiro, com endereços reais e virtuais, com uma Mesa de Telefonia com inúmeros PABX, com gente podendo realizar palestras – enfim, uma coisa revolucionária. Há tantas oportunidades que às vezes não sei o que essa gente andou pensando (para não dizer não-fazendo, porque muito pouco fizeram).

Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.

Modelo Gráfico-Computacional da Caverna

 

                            Na medida em que o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras se revele correto, como tem sido usado na coletânea A Expansão dos Sapiens, valeria bem a pena colocar em máquina programa em 3DRV (3D, três dimensões, e RV, realidade virtual) da computação gráfica, uma forma mutável que os usuários possam visitar com óculos especiais, caminhando junto das mulheres, indo caçar com os homens, vendo o aparecimento da civilização. Os 10 milhões de anos hominídeos (iniciados dos 100 milhões de anos primatas quando as primeiras famílias destes entraram nas cavernas antigas) valem bem a pena ser visitados minuciosamente nas escolas pré-primárias, de primeiro e segundo graus, estando abertas para modificações cada vez maiores (aceitas ou não pelo Conselho Mundial) por universitários (terceiro grau, mestrado e doutorado).

                            Pela forma e pelo conteúdo um tal modelo teria muito a ensinar a quase todos nós, exceto os mais avançados.

                            E podem as cavernas modeladas ser muito parecidas com as atuais nas quais foram descobertos restos, recuando quando possível no tempo para retratar aquelas ancestrais cavernas quando-onde nossos antepassados habitaram de fato, mostrando as primeiras saídas de sapiens desde 100, 50 ou 35 mil anos atrás, até culminar com a invenção das cidades, Jericó e as outras.

                            As pessoas poderiam saber de fato de onde viemos e com o quê verdadeiramente nos parecemos pelo lado natural, essa evolução que nos condiciona. O que as pessoas faziam? Ressalta, entre outras coisas, que não havia sábado nem domingo nem feriado nem dia santo, só o mês-lua, seguindo ano após ano, ciclo de aproximadamente sete dias, na realidade 29 dias e pouco. As compreensões se apresentaram distintas no MC, mostrando, por exemplo, que as mulheres é que inventaram quase tudo no início. Enfim, reacenderia uma discussão proveitosa dos primórdios, de onde viemos (o que nos diz inflexivelmente para onde vamos, a menos de pequenas e sábias modificações de direção e sentido).

                            Vitória, quinta-feira, 18 de março de 2004.

Micrópteros e Portadores

 

                            Vi num canal pago reportagem sobre os pequenos aviões que estão sendo feitos e li de passagem títulos em revistas, pelo quê fui pensando em coisas miúdas, dos helicópteros vindo a idéia de um enxame desses pequenos voadores que pode ser solto por um aparelho maior sobre qualquer espaço nacional em caso de conflito.

                            Aos pequeníssimos helicópteros - do tamanho de pássaros ao de insetos - poderíamos chamar micrópteros, o nome é sugestivo, enquanto aos aviões que os carregassem portadores – é natural. Não faz sentido continuar a construir aparelho ao custo de milhões de dólares e até bilhões, além da potencial perda de vidas irrecuperáveis, quando os programáquinas podem substituir a contento, especialmente à medida que a chamada IA (inteligência artificial – o que não é, ainda) possa substituir a distância do operador. Centenas e até milhares dessas coisinhas poderiam ser soltas nos céus com programas para buscar usinas de tratamento de água, usinas de energia, fábricas de armamento e todo tipo de instalação sensível. Aliás, é ridículo que ainda tenhamos de fazer guerra, é absurda essa humanidade. Mas vá que se tenha de preservar uns e condenar outros, segundos as preferências, então o jeito é a contragosto adiantar algumas idéias que mudem o panorama das forças e dos poderes e as correlações deles.

                            Como um avião pode fazer várias viagens por dia (chamam de “missões”) pode literalmente entupir os céus de bombas miniaturas com computadores rodando programas de identificação, com olhos eletrônicos mirando os alvos determinados, chegando bem de perto para travar com certeza a mira. Pode até ser enviado esse aparelhinho com uma pequena fábrica de dissociação de água (que sempre está presente na atmosfera) em hidrogênio e oxigênio ou qualquer gás que vá servir de combustível, tornando-se então virtualmente eterno ali, enquanto não houver ordem de desarme e identificação para recolhedores.

                            Enfim, como venho afirmando, a tecnociência da guerra deve ser alterada, em particular miniaturizada (estamos até atrasados em relação àquela palestra de Feymann sobre nanologia).
                            Vitória, terça-feira, 16 de março de 2004.