Painéis Cinematográficos
Em
que assuntos principais os franceses se fixam, enquanto escritores, diretores,
atores/atrizes de filmes e espectadores? O que preferem os brasileiros em cada
época e faixa de desenvolvimento socioeconômico e compreensão ou percepção de
mundo? Quais os ciclos de filmes? De quanto em quanto tempo são feitas as
refilmagens ou remakes? Filmes de ação, de kung fu, de tiroteio, de faroeste,
de guerra, dramas, comédias, revistas, romances. Profundos ou superficiais?
Quantos classe A, B, C e D por safra?
Que
mensagens passam os filmes aos de dentro do país e aos de fora? Como os
críticos os viram?
Não
uma pessoa, seria impossível, até pela necessidade do conhecimento de várias
línguas, assistir a milhares de horas das películas, resumir, escrever as
avaliações, cotejá-las com as demais no estudo comparado – mesmo em décadas não
se aprontaria sequer uma fração. Aqui cabe mais um Grupo Tarefa Mundial
pago por consórcio dos governempresas, com um Instituto Universal de Cinema
coordenando tudo. Detalhe por detalhe, as falas, os cenários, as roupas, os
gestos, tudo visto com recuos em quatro níveis de distanciamento por
mágicos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos e
cientistas/técnicos.
Com
110 anos de Cinema geral já passou do tempo de obtermos algo assim – para
sabermos qual é o jogopapel do Cinema no Governempresa geral. Como um se serve
do outro e vice-versa.
Vitória,
domingo, 08 de dezembro de 2002.