terça-feira, 3 de janeiro de 2017


O Contrário Também é Verdadeiro

 

                            Pelo fato de os pares de opostos serem também complementares, sendo como são pares polares, evidentemente do centro de uma esfera os pontos superficiais opostos do mesmo diâmetro têm uma explicação verdadeira de sua oposição como complementação.

                            Eis algo extremamente difícil de aceitar, do ponto de vista das vontades sentimentais, mas não racionalmente, porque podemos ver que a esfera é possível, embora repleta de infinitos opostos, todos conseguindo, em complementação, construir um ente geométrico que desde logo pareceria impossível, não fosse o centro unificador.

                            Entrementes, nos milênios em que a coletividade humana vem se construindo, as vontades individuais dentro delas operam como se a parte de complementação do duplo fosse impraticável, para além de detestável. Que é        abominável todo mundo sabe, quando um ponto de vista sequer totalmente oposto, mas até levemente divergente se apresenta como distinto do nosso.             

                            O que o modelo traz de distintíssimo é isso: que todas as oposições terão doravante não apenas se tolerar, mas até mesmo de se ajudarem PORQUE o universo não pode funcionar de outro modo, como o corpo tem dois lados que, apesar de opostos, esquerda e direita, são essenciais ao seu funcionamento.

                            Vitória, domingo, 03 de novembro de 2002.

Mudanças Diferenciais e Ciência

 

                            Trotsky falou disso, que as mudanças dos conjuntos são diferenciais, o que incorporei como a quarta lei da dialética (às quais acrescentei dois corolários, o tensor ou mola dialética, e o virtual ou herança de info-controle). Quer dizer que todo conjunto, por exemplo, os pessoais (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os ambientais (municípios/cidades, estados, nações e mundos) mudam diferencialmente, ou seja, em velocidades distintas, tanto qualitativa quanto quantitativamente, e em todo par polar oposto/complementar.

                            Essa é uma importantíssima percepção, que usarei desta forma: na Filosofia só os grandes pensam realmente, os pequenos não passando de apêndice das casas principais, de agregados à Casa de Kant, à Casa de Popper, à Casa de Descartes, etc. Na Ciência é diferente, os pequenos têm lugar, eles podem trabalhar na direção/sentido estabelecida (o) por quaisquer grandes pensadores, ou até na ausência destes, de forma que a Ciência cresce como um tumor (para o bem e para o mal). A democracia relativa, a destruição dos ícones pela negação experimental de suas teses superafirmativas, a defecção de uns em relação aos paradigmas dominantes em busca de liberdade mais adequada de expressão noutros escaninhos da busca geral, a contínua pesquisa & o furioso desenvolvimento teórico & prático, em inumeráveis laboratórios e salas de institutos e universidades, permitem que acréscimos infinitesimais sejam feitos o tempo todo, sem maiores problemas, o que não acontece na Filosofia – nesta o que foi pensado há 500 anos continua tão válido como sempre.

                            Então as mutações, e a mutabilidade, a qualidade ou grau de liberdade do que é mutável, é muito maior na Ciência geral, e a mutação diferencial pode acontecer a uma taxa incomparavelmente mais alta que na Filosofia/Ideologia, na Teologia/Religião e na Magia/Arte. Os conjuntos mudam diferencialmente a uma velocidade altíssima, que vem até se acelerando. Há saltos, há saltos tempestuosos, sem a mínima reverência para com o estabelecido. Assim sendo, a propagação da mutação diferencial, em virtude dessa rapidez, coloca a Ciência como extraordinariamente apta à sobrevivência, na luta pela seleção do info-controle mais apto ou mais hábil, visando deixar descendência no futuro. Em razão dessa capacidade de endodigestão a Ciência tende a ser cooptada por todas as outras formas de conhecimento, menos a Matemática, que é na realidade a mãe e o pai de todos.
                            Vitória, quinta-feira, 24 de outubro de 2002.

Modelações do Balde

 

                            No Livro 8, Modelo do Balde, falei de como podemos usar um balde em rotação para ver as camadas mais para o centro da Terra: substituindo a gravidade pela inércia ao girar o balde hipotético veremos a água formar nas bordas um parabolóide de revolução que é o equivalente ao contrário da esfera.

                            Agora precisamos dar mais um passo.

                            Imagina a Nébula de Formação, a nuvem da qual foram formados os Sol, os planetas terrestróides, os planetas jupterianos, os satélites e os demais objetos. Como está escrito em A Posteridade do Modelo, primeiro bloco das posteridades, no texto 1, Modelo Cosmogônico Solar, para a Terra e os planetas interiores ficaram os átomos e as moléculas mais pesadas, de modo que se a densidade média da Terra é de cerca de 5,8 kg/dm3, na superfície é de menos de três, ao passo que nas profundezas é de 13 ou 15.

                            Com o MODELO DO BALDE (que é cognato de Terra) podemos saber PRECISAMENTE onde se encontra o quê e em que proporção. Coloquemos à esquerda a realidade (obtida da experiência) como uma assíntota do melhor acordo possível e à direita a verdade aproximativa virtual, assíntota também da reta, que sofrerá sucessivas aproximações hipotéticas, isto é, derivadas das hipóteses.

                            Teremos uma reta vertical e à esquerda e à direita duas assíntotas, havendo entre estas uma curva que irá migrando de um para outro lado, conforme as experiências e as hipóteses, o que descreve bem o Método, em particular o método científico.

                            No programáquina (programa-máquina) do Balde iremos colocando as densidades dos átomos e suas moléculas, e das moléculas mais complexas, conforme a Tabela Periódica, do hidrogênio até os elementos transurânicos. Agora, variando as condições da Matriz do Balde, mudando as quantidades de uns e outros, iremos fazer passar ondas virtuais (sônicas, eletromagnéticas) pelas camadas virtuais, descobrindo com isso as descontinuidades, as separações das camadas da crosta, a litosfera e astenosfera, do manto, dos núcleos externo e interno, comparando-as então com as medidas reais já obtidas.

                            Nós veremos as descontinuidades mudando de lugar, bem como as camadas alterando-se em dimensão vertical, quando o Balde virtual seja posto na vertical, como se estivesse ainda sendo girado (o que podemos fazer, parando-o em modelação computacional, naquela posição). Abstraindo as camadas, podemos fazer um corte vertical, como que projetando numa tela, e vendo então, sob pressão e outras definições físicas e químicas, as camadas fluidificarem e fluírem em volta do centro. Como temos o diâmetro da Terra, seu volume, sua massa, a densidade de superfície e média e vários outros dados, será moleza. Ampliando bastante, veremos cavernas. Como podemos multiplicar por milhões e até bilhões a escala, ou reduzi-la, podemos ver detalhes internos inacessíveis de outro modo. E, à medida que as explorações e experiências forem proporcionando novos dados e novas hipóteses, mais preciso ficará o modelo, até o ponto em que será virtualmente desnecessário continuar qualquer pesquisa real de profundidade.

                            Poderemos ver a migração do petróleo nas rochas virtuais, porque poderemos ver sua ação sob 1,0 G. Poderemos também modelar outros planetas, seja, Marte, Vênus, Mercúrio, Júpiter, etc., ou qualquer um de qualquer parte do universo. Poderemos gerar zilhões de planetas virtuais.
                            Vitória, quinta-feira, 31 de outubro de 2002.

Mídia do Dicionárienciclopédico

 

                            Algumas coisas novas pude derivar do modelo.

                            Entre elas está que o Dicionário é duplo, tendo um lado ruim e um lado bom (assim como a Enciclopédia). Mais ainda, ele é necessariamente quádruplo, porque o lado ruim, digamos, tem de ser dividido ainda nos pares polares opostos/complementares. Assim, o par verdade/mentira deve ter cada lado dividido em dois. Mentira boa e mentira ruim. Mentir, por si mesmo, reputo que não seja bom, mas o modelo diz que existirá uma mentira boa, aquela que, por exemplo, salva vidas úteis, que de outro modo seriam perdidas.

                            Então, em primeiro lugar, como separar o Dicionário em quatro colunas? E a Enciclopédia? Há pessoas boas e ruins. Dentre as boas há as grandes e as pequenas.

                            Claro que, se queremos estabelecer futuramente uma mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) do D/E, para todas as centenas de milhares de palavras, precisamos estabelecer essas distinções. Depois, é o caso de colocar novas tarefas e promessas para esses milhares de canais de TV, atualmente criando sempre o mesmo tipo de programa chato. Ou seja, precisamos pegar as 200 mil palavras do Dicionário     e daí fazer as emissoras de TV trabalharem-nas em concerto mundial, cada uma se encarregando de um grupo, para reinventar conhecimento humano. Isso exige um Centro Políticadministrativo da Mídia do D/E. Seja como os canais Discovery e National Geographic, ou de outra composição e direcionamento, seja como for, é preciso estabelecer parâmetros.

                            Os governempresas do mundo precisam criar urgentemente esse Fórum da Mídia do D/E, explorando cada palavra, aprofundando-a até o limite, alargando-a para uso do Conhecimento geral, promovendo debates, tornando-as altas pela elevação do projeto. Como as empresas da mídia desejam ter lucro, que fiquem com aqueles programas que sabidamente dão lucro, deixando aos governos os demais, que são, no entanto, necessários. A própria palavra DEBATE deve ser estudada na mídia, ou seja, reconstruída para futuro uso humano, para este século que se inicia.

                            Vitória, segunda-feira, 04 de novembro de 2002.

Mídia do Conhecimento Tributário

 

                            Por quê dão tão pouca atenção aos tributos (taxas, impostos e contribuições de melhoria)? No Brasil existem 58 tributos, desde quando cravaram a CPMF, Contribuição PROVISÓRIA de Movimentação Financeira, atualmente em 0,38 %. Dos impostos listados na constituição federal (oito federais, quatro estaduais e quatro municipais/urbanos) SÓ UM não passou, exatamente o incidente sobre as Grandes Fortunas. Até hoje não foi votado, passados 14 anos. Sequer é mencionado.

                            O povo é quem paga todos os tributos, é claro, direta ou indiretamente, como venho falando desde quando entrei na área.

                            Seria fundamental essa mídia geral do conhecimento tributário. TV do Tributo, Revista do Tributo, Jornal do Tributo, Editora Tributária, Rádio Tributária e Internet do Tributo, neste caso com uma Rede Nacional do Tributo, RNT, como já pedi noutro texto. Poderíamos começar com a REVISTA TRIBUTÁRIA, daí avançando para o resto. Sempre insisto que papel brilhoso quer dizer forma, falta de conteúdo, ao passo que papel mais barato quer dizer intenção de estudar as questões a fundo, provocando reformas e transformações.

                            O Tributo nas Escolas, de Joemar Dessaune, que transformei em anteprojeto de lei e José Carlos Gratz passou na Assembléia Legislativa do ES, está indo de vento em popa, como o nome de Consciência Tributária, espalhando-se no Brasil e no mundo. Não criaram obstáculo PORQUE as crianças, tomando consciência do Tributo geral, só poderão intervir quando chegarem ao poder dentro de 30 ou 40 anos, ou mais tarde ainda, quando todos os que nele estão agora estarão mortos ou muito velhos. Ao passo que o Jeca Tutu, uma Cartilha Pedagógico-Tributária, que visa às famílias em casas, em interação com as crianças que voltam das escolas, gerando um debate que transformaria todos imediatamente em cidadãos questionadores e cobradores de efeitos, esse não passa. Assim como o Teatro da Ação Fiscal, para atingir os artistas, ou o Tributo na Universidade, e as demais iniciativas, para aqui e agora.

                            Do mesmo modo será difícil levar essa MCT, exatamente porque as questões atingiriam os verdadeiros pagadores, que se conscientizariam de que os pseudocontribuintes, os empresários nada pagam. Começariam a cobrar o retorno dos tributos como investimentos, a dar ordens, a obrigar as elites a devolver parte do que tomam em serviços e produtos de boa qualidade.

                            Isso, que lhes parece ataque aos seus privilégios e a suas fortunas, na realidade é aquela solução que salvará o Capitalismo geral. Eu, que sou anarco-comunista, desejo isso para fazer essa forma de políticadministração atrasada avançar até o Socialismo, esse estágio inicial a que a Noruega está sem candidatando. Portanto, através dessa reforma adianto alguns pontos no mundo primitivo, com isso dando ainda mais força e poder aos capitalismos, tirando-os entrementes daquele patamar muito primitivo. Melhoro o Capitalismo, sim, mas com isso ele começa a saltar para seu fim. É uma troca justa, resolvendo muitos problemas ordinários, banais, boçais, que ainda estão pendentes de soluções.
                            Vitória, quinta-feira, 31 de outubro de 2002.

Mesmo que Tudo dê Certo

 

                            Depois de desfiar todas as fictícias razões indutivas pelas quais, presumivelmente, tudo daria errado nas nações atrasadas do mundo atual, Paul Kennedy diz em seu livro, Preparando para o Século XXI, Rio de Janeiro, Campus, 1993, p. 24: “Mesmo, porém, que exista comida, seria possível dar a esses bilhões de jovens saúde e educação decentes e, posteriormente, criar novos empregos no ritmo necessário para evitar o desemprego em massa e a agitação social? O fenômeno é mais ou menos parecido com aquela multidão de 100.000 vagabundos que vagavam pelas ruas de Paris na década de 1780, mas os números de hoje são fantasticamente maiores. No momento, a força de trabalho nos países em desenvolvimento é de cerca de 1,76 bilhão, mas aumentará para mais de 3,1 bilhão em 2025 – o que significa a necessidade de 38 a 40 milhões de novos empregos todos os anos”, itálico no original.               

                            Ou seja, mesmo que absolutamente tudo dê certo, ainda assim dará errado; e se porventura desse certo nessa parte que falta, a chance maior seria de descarrilar. É como o Amigo da Onça. Dois camaradas estão conversando. PRIMEIRO – fui caçar, acabaram as balas, deparei com uma onça. SEGUNDO – e aí? A onça te atacou? PRIMEIRO – foi mesmo, mas eu saí correndo na frente. SEGUNDO – e aí, ela te perseguiu? PRIMEIRO – sim, mas eu subi na árvore. SEGUNDO – e então, ela subiu também? PRIMEIRO – subiu, mas eu fui mais para cima, para os galhos finos. SEGUNDO – e ela foi atrás? PRIMEIRO – vem cá, você é meu amigo ou amigo da onça?

                            Que aconteceu com os 100 mil vagabundos que vagavam por Paris há 220 anos? Foram mortos? Não, não é? Fizeram a Revolução francesa logo em seguida, em 1789, daí a França mudou, tornou-se mais produtiva, distributivista, popular, democrática, e alimentou não uma centena de milhar, mas dezenas de milhões. PORQUE a França encontrou um projeto que é seu, que ela ama e pelo qual luta com fervor.

                            Assim também acontecerá com os povos asiáticos, os africanos, os sul-americanos, todos os povos atualmente atrasados da Terra, quando encontrarem um modo seu, conveniente às suas expectativas de vida, às suas esperanças e crenças, às suas percepções de mundo. Não 40 a 50 milhões de empregos por ano, mas centenas de milhões serão criados, PARA FAZER COISAS LOCAIS e não de interesse dos países dominantes e centrais. Quando as pessoas estejam lutando POR SEUS SONHOS elas criarão centenas de milhões de empregos, até faltará gente para tanta coisa por fazer.

                            É possível não só dar comida, saúde, educação, diversão, cultura, proteção ambiental, computação avançada, tecnociência de ponta, superconhecimento, como numerosíssimas coisas com as quais sequer sonhamos porque estamos sempre voltados etnocentradamente para os valores europeus exclusivistas. Esses povos criarão tecnociência e Conhecimento geral tropical e retardatário, que não visarão mais a repetição e cópia do que interessa aos europeus e seus replicadores americanos do norte.

                            Tente imaginar QUANTAS INFINDÁVEIS COISAS será preciso fazer e re-fazer ao modo próprio desses povos! Chega a dar um calor gostoso dentro da gente.

                            Porque o que não nos faz falta alguma é a desconfiança dos centrais, a falta de fé em nossas capacidades, em nossa engenhosidade, em nossa capacidade de inventar um destino NOSSO, um futuro independente. Isso eles têm de sobra, falta de confiança, falta de crença em nossas capacidades. Descrêem de nós, suspeitam, duvidam de nossas forças. Estão sempre arranjando um empecilho, um obstáculo qualquer, um impedimento, um estorvo, uma barreira.

                            SE tudo der certo, ainda assim, dizem eles, dará errado.

                            Homens e mulheres de pouca fé! Se Cristo tivesse tido neles a falta de confiança que eles têm nos outros, estariam todos mortos, agora, não seriam essas centenas de milhões da Europa e dos EUA, da Rússia e dos países cristãos todos, mas apenas algumas dezenas de milhões, encurraladas e dominadas por estrangeiros, que neles não veriam nenhuma promessa de futuro decente.

                            Na Veja desta semana diz-se que a China conseguiu transformar em classe média bem alimentada e vestida 700 dos seus 1.300 milhões de habitantes. Sem falar que os outros 600 milhões, morando no campo, também não estão passando fome. Não arranjaram 40 milhões de empregos, mas (contando metade da população como PEA, população economicamente ativa), 600 a 700 milhões.

                            Vitória, terça-feira, 29 de outubro de 2002.

Mapas Tecnartísticos

 

                            Vejamos os tecnartistas.

                            Da visão: moda, dança, poesia, prosa, pintura, desenho, fotografia, etc. Da audição: música, discurso, etc. Do olfato: perfumaria, etc. Do paladar: comida, bebida, pasta, tempero, etc. Do tato: arquiengenharia, esculturação, urbanismo, paisagismo/jardinagem, decoração, tapeçaria, cinema, teatro, etc.

                            Se você precisar de algum deles, onde o encontrará? E geralmente pensamos nos artistas, que separamos de suas técnicas, não nos técnicos, dos quais nem pensamos em sua arte. Onde estão os profissionais (e os amadores) das 6,5 mil profissões? Não existem catálogos qualitativos nem quantitativos. Não ficamos sabendo dos preços de suas tarefas, suas disponibilidades de tempo, seus graus de formação, onde apresentaram suas obras (referências práticas & teóricas de desenvolvimento & pesquisa), onde se formaram, que instrumentos, máquinas, aparelhos usam, se há colegiados, se estão filiados a sindicatos, seus endereços reais e virtuais, onde apareceram na mídia, seus currículos ou realizações. Não sabemos mesmo nada.

                            Se olharmos um mapa ou cartografia (que é a parte baixa da geografia) não poderemos estabelecer os laços ou vínculos históricos (que são os do jornalismo alto). Nada há num mapa que nos mostre onde eles poderiam ser encontrados, não há referências a eles, é como se não existissem como pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) ou ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Não é mostrada a densidade pessoambiental deles. Não podemos ligar por telefone, não podemos fazer tomada de preços, não há mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet) que fale explicitamente deles.

                            Em resumo, passados tantos milênios os tecnartistas encontram-se quase tão desorganizados ou sociologicamente ausentes quanto antes. E os governempresas nem dão bola. Que mundo pobre e atrasado, Jesus!

                            Vitória, segunda-feira, 28 de outubro de 2002.