Moldes
Perfectibilíssimos
Como vimos ainda agorinha em Padrões DdB Absolutos, não se pode
elevar Perfeito a Perfectibilíssimo, pois os superlativos não se colocam no
Dicionário do Bem, nos absolutos de Deus, além dos quais é impossível ir. Deus
já é o elemento subsistente máximo, não há nada além. De nada adianta dizer que
Deus é perfectibilíssimo, muito perfeito, pois perfeito já é o ponto
culminante.
Porisso devemos dizer MOLDES PERFEITOS e não
de qualquer outro modo. Perfeito já é o extremo, já é Deus. Boníssimo não é
mais que bom, o superlativo só é colocado por humanos que querem extrapolar;
belíssimo não ultrapassa belo: os nossos exageros, os nossos excessos não
melhoram as ideias, não ultrapassam os possíveis de Deus.
Então, temos moldes perfeitos.
OS
MOLDES PERFEITOS
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OS DECAÍDOS
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PERFEITOS
(Não soubemos, não sabemos, nem saberemos
como são, nunca os veremos, exceto se formos absorvidos por Deus).
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Em Deus encontram-se as promessas de como
tudo poderia ser em ESTADO DE PERFEIÇÃO (só É em Deus): quando a Natureza vai
fazer o molde a partir dos possíveis, ela erra e produz coisas por vezes
horríveis: nunca conheceremos fora de Deus qualquer coisa em estado de
perfeição.
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Nas ideias de Deus há um coqueiro perfeito,
com adubação perfeita, com ar perfeito, com água perfeita, com produção
perfeita, tudo perfeito: quando o coqueiro natural é moldado dos possíveis como
provável, ele decai do máximo para alguma expressão defeituosa. Quanto mais uma
pessoa afirmar que vai fazer algo perfeito (como disse a meu filho Gabriel,
dizer que vai acabar com a pobreza indica a vilania do candidato, porque ela é
estatística), mais estará mentindo.
Os moldes perfeitos, quando aplicados em qualquer
mundo, NUNCA expressam-se em perfeição, sempre estão em condição deteriorada.
Dentre as classes do TER (E-miseráveis, D-pobres, C-médios, B-médio-altos e
A-ricos) só os ricos são beneficiados com os objetos e os serviços apurados e
pagam caro com o dinheiro dos outros por tal benefício.
Nada é perfeito nos EUA, nos nórdicos e na
Europa, no Japão ou em qualquer parte, só é melhorzinho.
Enfim, não só os moldes não podem passar de
perfeitos e ir a perfectibilíssimos (os superlativos são inúteis), como também
nada é, fora de Deus, manifestado assim na Natureza, nada é exato no universo.
É inútil buscar os moldes perfeitos na Terra ou entre os racionais ou entre os
“deuses” mais altos.
Serra, sexta-feira, 04 de setembro de 2015.
GAVA.

