quarta-feira, 16 de novembro de 2016


Moldes Perfectibilíssimos

 

Como vimos ainda agorinha em Padrões DdB Absolutos, não se pode elevar Perfeito a Perfectibilíssimo, pois os superlativos não se colocam no Dicionário do Bem, nos absolutos de Deus, além dos quais é impossível ir. Deus já é o elemento subsistente máximo, não há nada além. De nada adianta dizer que Deus é perfectibilíssimo, muito perfeito, pois perfeito já é o ponto culminante.

Porisso devemos dizer MOLDES PERFEITOS e não de qualquer outro modo. Perfeito já é o extremo, já é Deus. Boníssimo não é mais que bom, o superlativo só é colocado por humanos que querem extrapolar; belíssimo não ultrapassa belo: os nossos exageros, os nossos excessos não melhoram as ideias, não ultrapassam os possíveis de Deus.

Então, temos moldes perfeitos.

OS MOLDES PERFEITOS

OS DECAÍDOS
PERFEITOS
(Não soubemos, não sabemos, nem saberemos como são, nunca os veremos, exceto se formos absorvidos por Deus).
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Em Deus encontram-se as promessas de como tudo poderia ser em ESTADO DE PERFEIÇÃO (só É em Deus): quando a Natureza vai fazer o molde a partir dos possíveis, ela erra e produz coisas por vezes horríveis: nunca conheceremos fora de Deus qualquer coisa em estado de perfeição.
http://engenheirasurtada.files.wordpress.com/2010/01/www-loucosporbobagens-blogspot-com8.jpg

Nas ideias de Deus há um coqueiro perfeito, com adubação perfeita, com ar perfeito, com água perfeita, com produção perfeita, tudo perfeito: quando o coqueiro natural é moldado dos possíveis como provável, ele decai do máximo para alguma expressão defeituosa. Quanto mais uma pessoa afirmar que vai fazer algo perfeito (como disse a meu filho Gabriel, dizer que vai acabar com a pobreza indica a vilania do candidato, porque ela é estatística), mais estará mentindo.

Os moldes perfeitos, quando aplicados em qualquer mundo, NUNCA expressam-se em perfeição, sempre estão em condição deteriorada. Dentre as classes do TER (E-miseráveis, D-pobres, C-médios, B-médio-altos e A-ricos) só os ricos são beneficiados com os objetos e os serviços apurados e pagam caro com o dinheiro dos outros por tal benefício.

Nada é perfeito nos EUA, nos nórdicos e na Europa, no Japão ou em qualquer parte, só é melhorzinho.

Enfim, não só os moldes não podem passar de perfeitos e ir a perfectibilíssimos (os superlativos são inúteis), como também nada é, fora de Deus, manifestado assim na Natureza, nada é exato no universo. É inútil buscar os moldes perfeitos na Terra ou entre os racionais ou entre os “deuses” mais altos.

Serra, sexta-feira, 04 de setembro de 2015.

GAVA.

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